quinta-feira, 29 de novembro de 2007

"Não se pode fazer nada sem a solidão" - Pablo Neruda.

Hoje é um dia especial para minha amiga. Um dia de solidão. É nele que curtimos nossa dor, tristeza, remorsos, culpas e todas as coisas que deveríamos ter feito e não fizemos. Dia triste. Rezamos para que chegue ao final. E se temos coragem suficiente para enfrentá-lo, vamos reconstruir tudo que deixamos aos pedaços. Uma nova fase começa a ser desenhada. Novas perspectivas, novos pontos de vista e horizontes a serem explorados. Tudo a ser construído. Esta força que só é encontrada na solidão. Um tempo de solidão... que você pode desfrutar, naquela casinha que tanto gostou e disse querer cuidar da horta. Pode ficar o tempo que for preciso. Um espaço e um tempo para olhar-se de novo. Por dentro e por fora. Descobrir o que estava oculto. Soltar as amarras do medo. Sem receio de ser ridícula. Apenas humana. E vale a pena lembrar que quando formos apenas uma lembrança, que esta seja boa. Colorida como os quadros do seu pintor preferido, transparentes como suas aquarelas recém pintadas. E lembre-se ainda tem um jardim com acácias para ser construído. E as sementes ainda nem germinaram. Este é o seu tempo. Seu precioso tempo. De aprender sempre que existem várias formas de construir o dia, a vida, o quadro. Bom escolher o melhor desenho, o melhor sentimento a respeito de si mesma. Vai fazer toda a diferença. Para você, a principal interessada e seus amigos. Seu fiéis escudeiros!
Este post é dedicado a Nilda minha amiga de coração e de recordação...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Lembrança...

Outro dia estava pensando, se qualquer resposta é melhor do que nenhuma. Quero sempre ter uma e talvez a ausência seja uma boa resposta. Ser ignorado, é mais comum do que pensamos. Ou admitimos. Quando isto acontece, fico mal. Péssima. Depois encontro pessoas maravilhosas, que me animam, escrevem coisas lindas e me fazem rir. O mundo é assim. Dias de tempestade, dias de sol. Lugar comum para passear e olhar o que fiz pensando ser um a boa coisa e não foi. Este é o preço: nem sempre acertar. E depois ficar procurando palavras para escrever tudo isto aqui e me sentir melhor. Ah, isto foi ontem. Será só uma lembrança esquecida no varal depois da tempestade. E nenhum erro ortográfico foi encontrado. Maravilha. Uma palavra depois da outra para expressar exatamente o que estou sentindo. E no meio delas um espaço para perceber onde está o desenho do território. Aquele onde não foi possível explorar. Estava minado. A aventura terminou antes de começar. Uma explosão levou pelos ares a ponte que estava sendo construída. Sinto muito. O caminho não foi a lugar nenhum. Foi só um projeto que chegou a ser delineado e ficou no imaginário. Uma carta sem resposta para um carteiro inventado. É assim. Fazendo e desfazendo histórias. Construindo enredos sem pé nem cabeça. Só pra chegar no final "com um lobo mau e um chapeuzinho de maiô".
E dar muita risada. Se não der certo...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

"Para mim, vidas devem ser compartilhadas", Paulo Polzonoff Jr

Li hoje o post do blog do Paulo, De como as amizades acabam. Por algum motivo elas acabam. Se somos responsáveis ou não, é bom lembrar que as pessoas mudam. Nós mudamos. As situações mudam. Quando a minha maior amizade terminou, fiquei me sentindo péssima. Culpada. Depois pude perceber que o tempo da nossa amizade tinha terminado. Foi um tempo de mudanças radicais em nossas vidas. Tenho boas lembranças e o tempo se encarregou do resto... Bem, não foi para falar deste assunto, que estou fazendo este post e sim para ressaltar a importância do que afirmou e que demonstra todos os dias. Reparte seus pensamentos, suas fotos com Paula, suas opiniões, receitas. Quer saber, Paulo compartilha a vida com quem presta atenção no jeito que convida as pessoas:"O que os leitores têm a acrescentar?" E nas respostas também. Quando percebe que pode ter sido ríspido, pede desculpas. Estas coisas simples, que fazem toda a diferença, para quem está do lado de cá. E o melhor de tudo isto é ler e aprender com o que ele escreve. Muito bom. Você compartilha o seu lado virtual com a gente, e nós agradecemos.
Ao escrever o post de cada dia também estou partilhando minhas experiências, meu dia a dia. Você escreve textos enormes, escrevo "pilulas" do dia adia. Ainda bem, que não sou pretensiosa de querer escrever muito e não dizer nada. O suficiente para me fazer entender. E já é hora de parar por aqui. Obrigada Paulo!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

"Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela , o próprio sol. " Pablo Picasso

Cada ser humano tem dentro de si o poder da transformação. Uns transformam frases em posts, outros posts em frases. E ainda outros transformam situações maravilhosas em pesadelos... Diferenças individuais. Verdadeiros desafios a serem enfrentados todos os dias. Às vezes fico assustada com as rações das pessoas. Fico querendo entender o que foi que levou alguém a determinado comportamento. Talvez seja por isso que filmes e livros de investigação, me atraiam tanto. E hoje fiquei observando como posso desenhar uma situação fazer com que ela se transforme num sol de aquarela... Posso desenhar com as palavras. Mostrar o que existe atrás da janela. Com a cortina ainda fechada, para o sol não entrar. Um jeito de espreitar a vida. De controlar o mundo. Nada pode fugir do meu controle. Nada pode ser imprevisto. Se isto acontece, perco o rumo. Tenho a impressão de que fui traída. Fico sem chão. Para mudar a história faço um desenho abstrato. Penduro na parede e me perco nas linhas, mergulho nas cores. Heis que surge uma mandala e ilumina o ambiente, equilibra a alma pendurada no abismo da incompreensão das ações humanas. Estou quase no fim do corredor. No final uma porta. Uma enorme porta de madeira em estilo gótico. Saio correndo e alcanço novamente a liberdade de pensar, sonhar e construir tudo de novo. Porque amanhã é outro dia. Outro amanhecer. Outro fazer. Amém!

domingo, 25 de novembro de 2007

Fihos

Quando tive os meus, uma das preocupações que tive, foi criá-los diferente do jeito que fui criada. Ninguém tem bula para criar filhos.Rs! Mas pode se informar em como pelo menos, não prejudicá-los. Se fui ou estou sendo bem sucedida, posso perceber pelo comportamento deles comigo hoje. São filhos maravilhosos. Com defeitos e tudo. Fiz o que era possível e o impossível também. Li muitos livros, nunca bati, explicava tudo direitinho. Ainda me lembro do meu filho mais velho perguntando:"Por que?" Eles têm uma fase assim e tem que ter paciência pra responder e ser sincera. Se não sabe a resposta, diga que vai pesquisar. Estas coisas que esquecemos na pressa da vida. Se quiser que seu filho leia, deixe livros disponíveis pela casa. Ah, o marido também tem que ler. Senão, vai ser mais difícil. Tem um amigo meu que conta comodividia sua leitura com o pai. Fiquei na maior inveja. Não tive esta experiência. Tive um lance muito engraçado, que conto no post mais antigo "Como aprendi a ler". Agora, um bom exemplo é o princípio de tudo. Faz metade do caminho. Seja sempre uma boa companhia pra seu filho, contando histórias, ouvindo músicas. E sempre pronta pra ouvi-los. Não dê opinião, se eles não pedirem. E vão pedir, se precisarem. Deixei meus filhos com babás. Este é o problema que toda mãe tem, quando trabalha. Melhor mesmo, é deixar numa boa creche. E...trabalhar num turno só. O que mais? Ver tv com eles e ajudá-los a desenvolverem a capacidade de crítica. Questionar sempre. O que mais? Elogie. Sem dó nem piedade.Rs! Pode uma criatura viver e ser feliz por dentro e por fora sem apreço dos pais? Até pode e depois gastar rios de dinheiro fazendo terapia. Pode ser que tenha esquecido de alguma coisa. Se for este o caso, volto a falar no assunto, que é sempre envolvente e temos sempre mais alguma coisa pra falar.
Este post é dedicado a Kiara do Neste Instante, com desejos de ser mãe!

sábado, 24 de novembro de 2007

Um presente...

Ontem, foi um dia, vamos dizer, cheio de novidades e surpresas. Fiquei até tarde no computador. Normal, você vai dizer. Nada disso. Nem adivinha o que aconteceu. Nem pode imaginar. Escrevi o último post , pedindo desculpas a Samantha . Tinha excluído o comentário dela, com post e tudo. Nada mais justo do que fazer outro. Quando terminei, mandei um e-mail avisando. Ela disse estar online. Fiz o convtite para o msn e lá fomos nós conversar. Conversa vai, conversa vem, ela me perguntou, porque não migrava para o Wordpress. Comentei que até tinha pensado nisto, mas não sabia como. Então perguntou se eu queria. Nem estava muito consciente, via meu desejo se realizando como num passe de mágica e muita paciência(dela)rs! Gente, isto tudo é novidade pra mim. Nem vem! E foi assim que ganhei um blog de presente. Como no comentário, que fiz no post de Alessandro Martins: "Dê um blog de presente de Natal". E ainda disse, que meu aniversário, é no dia 19 e alguém podia ler. Ai, ai. Cuidado com desejos, eles podem acontecer. Por escrito então, mais poderosos ainda.Hehehe! Pensei em colocar um link e pedi ajuda. Nâo adiantou. Veio com intruções que ainda não compreendo.Sinto muito. Quem acompanhha meus posts, sabe do meu comportamento neurótico quando o assunto é colar,copiar, nomear,URL do texto. Já sei. Aulinhas de informática. Meu filho já disse a mesma coisa. E se recusa a me ensinar, deixa prá lá. Posso escrever e dizer o que penso disso, né? Então está bom.Tentativa e erro também é forma de aprendizagem...
Muito bem, ninguém é culpado de minha pouca sabedoria no assunto. Só eu. Euzinha da Silva. Aqui vou eu. Um dia aprendo e tudo vai ficar normal. Desculpe Alessandro!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Mudando de Assunto...

Fiz um post ontem sobre Blogs. Li, comentei,fiz o post e coloquei links. Hoje pela manhã, li e encontrei muitos erros...Comecei a consertar. Estava indo tudo mais ou menos errado. Coisas de iniciantes no assunto. No meio dessa conversa, vejo o comentário de Samantha chegar. Imagina só o minha agonia. Não conseguia consertar o danado do post e ainda por cima apaguei. Isto mesmo. Mania de perfeição. Agora não tem mais jeito. Foi para o buraco negro.Rs! E aqui estou, mudando de assunto. Ou melhor, fazendo um outro desenho da situação. Fico mais confortável. A coisa que mais gostei de ter lido ontem, foi A bolsa de Mulher.Um lugar muito mágico. Meus fihos diziam que cabia tudo dentro dela.Rs! E no texto de Sam(adorei), vocês vâo ver que é mesmo. Ela dá varios links e assim é possível passear pelas bolsas de várias formas e tamanhos. Nao vou dizer onde ela foi passear. Entrem lá e descubram. Muito bom. Agora estou me sentindo melhor. Puxa! Nunca pensei que fosse passar por uma desta. Foi! E por falar nisto, obrigada Sam, pelos comentários. Na verdade, já fiz dois posts sobre este assunto. Estava repetindo. Comentários, são mesmo muito bons. E sabe que também fazia como você? Voltava pra ver se tinha acontecido alguma coisa.Quem sabe? Uma vez vi um post comentando sobre os sacos de supermecado. Aí, perguntei se ela sabia de algum saco de lixo biodegradável. Resposta? Nenhuma. Estas e outras que já me aconteceram por aqui. Que bom que existe gente como você. Pronta pra trocar informações e simpatia. Penso que este post, devia chamar "Recado para Sam"...Nãoé mesmo?

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Presente...


Acabei de ganhar. Isto mesmo. Fui fazer supermercado e quando cheguei no computador, ela estava me esperando... Árvores são sempre bem vindas. Pena que o teclado está com problemas. Manco, enganchando as letras, não quer dar espaço. Dureza. Vou mancando e conseguindo escrever alguma coisa. No dia da árvore 21 de Setembro, que passei todos meus primeiros anos escolares comemorando, não ganhei nenhuma. Agora, virtualmente uma beleza. Quase todos os dias uma árvore de presente. Tá certo. É exagero. Mas é ótimo poder exagerar. Ruim mesmo é o teclado. E o que mais? Quem me deu este presente? Foi o Irwin. Não perce nome de elfo? Daquele filme
"O Senhor dos Anéis". Achei ótimo, ele ser um elfo. Gosto de coisas mágicas. Se não é invento. E aí prometi que iria fazer um post quando árvore chegasse. Estou pagando a promessa mesmo como o teclado quebrado. Fim...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

"Eu não procuro - encontro."

Melhor me conformar com a situação e tansformá-la a meu favor. Encontrei esta frase, numa reportagem sobre Pablo Picasso. Ele teve várias mulheres. Inventou a frase para explicar a presença delas em sua vida. É isto. Às vezes, as frases explicam outras complicam ou não dizem nada. Reparei, no quanto as minhas crenças estão condicionadas a frases. Dos outros. Na verdade, estou sempre querendo entender o mundo, as pessoas, os comportamentos. Quero uma resposta. Fiquei condicionada a sempre ter uma resposta. E a ansiedade piorou a coisa. Cada vez, respostas mais rápidas. O tempo está passando... E aí, resolvi que é tempo de parar com isto. Para ter uma resposta inteligente e satisfatória, não posso querer ter sempre à mão, uma resposta rápida a cada situação. É preciso ver as possibilidades, compreender a sitiuação e só então dar a resposta. Minha resposta. Que pode estar correta ou não. Este é o risco. Claro que ninguém quer errar.
O medo de errar me faz copiar a resposta alheia. E começa aqui uma história muito doida. Bem, aprendi e fui hipnotizada pra sempre, sobre o risco de colar e copiar nos testes e provas, quando entrei na escola. Foram muitos anos exercendo tal ensinamento. O que acontece agora? Preciso colar e copiar. Ai, ai! E agora? Estou bloqueada. Por mais que me ensinem, escrevo cada passo. Religiosamente, sigo as instruções e... vou dar no lugar errado.Rs! Ah, não sei mais como agir agora.Tenho de
descobrir uma outra maneira de aprender o que toda criança já sabe ou sei lá, já nasce sabendo. Será?
Estava procurando uma imagem para colocar no post. Como ainda estou aprendendo a utilizar os recursos disponiveis, isto é, não nasci sabendo, as coisas vão dar em outro caminho. Foi preciso desenhar com palavras. E chegar aqui.

Meu canto no mundo...

http://bloguncovering.org/archives/2005/09bruce_goff.html

Uma das melhores coisas que já li, foi como imaginar um lugar para morar e "morar" mesmo. A descrição era tão perfeita, que as possoas pediam para trabalhar lá. Desde então, procuro um lugar deste. Já tive uma casa nas montanhas, com riozinho e tudo. O lugar era meio frio. Então a casa tinha lareira. Para falar a verdade completa, quem fez a planta da casa, foi o meu filho que é arquiteto. Ele sabe que gosto de porão e sótão então projetou uma casa perfeita, onde passamos uma boa temporada morando. Hoje moro numa casinha pequena e confortável. Fica perto de uma reserva florestal. Escolhi este local porque nada como estar perto da natureza e sentir o cheiro de mato,ao levantar pela manhã. E tem mais uma qualidade, que é ficar perto da cidade. Assim, passo meus fins de semana e feriados. Foi a melhor coisa que fiz em minha vida porque ter um lugar onde posso ter minha hortinha, meu jardim e meu pomar é tudo que planejei pra ter o meu canto no mundo.
Fico imaginando a minha vó escutando os meus planos. Ela morava numa roça, que é como chamamos em Minas Gerais, e detestava. Vivia dando indireta para meu avô comprar uma csa na cidade. A até que conseguiu. Foi morar na cidade e minha avó adorava. Tudo que ela desejava. E tudo que detestei. Ah, como gostava quando chegava dezembro. Férias e tempo de passar acordando cedo e explorando cantos ainda desconhecidos da roça da minha avó. A roça foi vendida. Fiquei tão triste! Passados muitos anos, resolvi voltar ao local. Foi muito ruim. O lugar que estivemos quando criança, tem outra dimensão, quando adulto. Não devia ter voltado. Meu lugar de devaneio foi destruido com um só olhar. E agora aprendi. Se tem um lugar onde tive boas lembranças, fui feliz, vai ficar lá. Intocado. Bom para ser lembrado. Sem essa de querer voltar ao lugar pra ter os mesmos sentimentos. Isto não existe. Somos diferentes a cada instante de nossas vidas. E é por isso, que reler um livro tem sempre uma pontinha de decepção.

domingo, 18 de novembro de 2007

Passando...



Agora foi. Esta acácia foi conseguida por Mika. Aquela, a lindinha do Telhado de Barro. Fiz um e-mail pra ela contando que hoje é dia de passar roupas, pensamentos, planos, ações etc. O etc, ficou até bacana, mas nem imagino o que seja. Talvez um plano secreto ou um diário fictício. Achei o máximo, quando vi este exercício. Até comecei a fazer... Não deu certo. Tenho um problema sério com invenção, ou melhor, com mentira. Não sei fazer isto. Pode rir. Tudo que escrevo aqui é verdade. Ah, tá certo. Invento umas mentirinhas sim. Mas nem tem graça. Todos sabem que não é verdade Este negócio de mandar dizer que não está. Perigosíssimo. Se olhar bem ou prestar atenção na minha voz, está tudo lá. Sem tirar nem por. E agora mesmo estou andando sem rumo. Perdi o fio da meada. Estou com sono. Vou ali tomar um café, beber uma água. Voltando ao assunto, sem pé nem cabeça. Um fantasma. Para com isso.
Ouvindo uma musiquinha "Still Rainin" com Jonny Lang. Muito bom. Pensando melhor e o passeio começa. Devagar quase parando. Estar aqui escrevendo um post sobre passar pensamentos, fiz uma lista bem grande hoje. Sabe como é? Listas eté faço. Seguir é outra conversa. Me divirto com elas. Os assuntos são variados. Brinco com as possibilidades de escrever sobre o assunto e volto a realidade. O tempo passou e a roupa também.Rs! Até domingo que vem!

sábado, 17 de novembro de 2007

A imagem da Acácia...


trees
Upload feito originalmente por dorkyvegan
A acácia que tenho guardada é esta. Muito linda. Mesmo que esta não seja uma, merece ser olhada com carinho. Ela faz parte da minha coleção de lembranças boas. Foi assim que me senti, ao ler um cartaz imenso dizendo: "Lembra de um beijo gostoso que você deu".Viaaajei. Fui onde estava minha lembrança. Foi assim. E é assim. Como num álbum. Sentimentos bons, sensação boa. Uma brisa no rosto, uma liberdade para sentir a natureza, o perfume das flores. Na verdade é me sentir inteira para curtir amizades que surgem na minha procura insana por uma acácia florida. Puro prazer em apreciar a beleza da foto. Tudo que precisava sentir neste começo de tarde. Uma brincadeira, um desejo que mobilizou pessoas e uniu sentimentos.Obrigada, a todos os envolvidos. Muito bom mesmo. Obrigada por vocês existirem ...

Para uma telha de barro...

 
Posted by Picasa


Queria que a imagem acima fosse uma casinha. Adoro casas! Não tem importância, minhas
palavras podem desenhar casas, flores,sentimentos e até acácias... E também http://telhadebarroblogspot.com/. Não sei se deu certo.
O endereço está aí. A dona do blog? Uma gracinha. Verdade. Vou colocar o link aí do lado. E ganhei uma amiga maravilhosa. Presente do céu. Sim senhor!
Bom, estava caminhando hoje de manhã, pensando cá meus botões, sobre nomes. Quando somos adolescentes e estamos experimentando a vida, uma das primeiras coisas que implicamos é com o nosso nome. Claro que tem exceções. Não fui. Na geral mesmo. Achava meu nome muito curto. A primeira oportunidade que tive, acrescentei mais 300 Ah, claro que é exagero. Depois me falarem que nome muito grande é de ladrão de cavalo.Rs!Lá vou eu, trocar de nome. E meus filhos nasceram. Inventei de colocar nomes que tinham um pouco de história. Assim, pra eles contarem como foi escolhido o nome. Para terem orgulho. Pensei errado. Errradinho da silva. A história era minha.
Claro, quando foram pra a escola, problemas. Sabe o que é culpa? Daquelas bem grande? Tive e tenho. Era para terem orgulho do nome.
Claro que isto não acontece só comigo. A maioria dos pais acham que estão agradando.
E isto é antigo. O nome da personagem de Machado de Assis: Evarista. Pode? Invenção demais.Os pais (eu) quis contar minha história, colocando o nome deles com nomes de livros que já li. Muita pretensão. Minha sugestão? Mudarem o nome. Alguém tem sugestão melhor? Deixa este assunto para lá. Era só uma conversa de botões. Não era para resolver problema nem dar conselho.
Estão vendo que foto lindinha? Tudo a ver com o nome do blog e apareceu, sem ser escolhida...Rs!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Árvores




Tudo começou quando resolvi contar a história da acácia. Como apareceu na minha vida, porque fiquei perdidamente apaixonada, qual a minha primeira e inesquecível imagem. Estas coisas que fazem parte, normalmente de uma história. Bom, primeiro precisava encontrar uma foto que desse para as pessoas perceberem que não era uma flor qualquer. Não era. Fiquei maquinando(coisa de bruxinha atrapalhada) como achar uma foto tão linda, que as pessoas, de cara iriam se apaixonar também. Coisa normal, quando a lindinha aparecesse. Um dia, estava lendo o Digestivo, quando apareceu, assim sem premeditação, um blog (ah, meu Deus!) Neste Instante. E qual não foi o meu susto! Encontrei a lindinha. E ainda por cima, para ficar mais linda, escrita assim:"Acácias molhadas". Paixão na hora. Como não acho correto copiar uma imagem sem pedir licença, foi o que fiz. Kiara, que é outra lindinha, não viu. Fiquei esperando e nada de resposta. Pensei assim, ela não quer sua imagem passeando por aí. E está certa. Afinal de contas, a foto é linda. Tirada do jardim de sua mãe, que deve ser um jardim encantado. Que tem pé de acácia? Não tenho dúvidas. Aí, o caso não ficou só nisto. Contei o caso no post Acácias. Ficou parecendo que houve má vontade.
Quando na verdade, não é nada disso. A minha incompetência em mexer no computador é algo assim escandaloso. Verdade. Andei copiando umas acácias lindas. E quem disse que achei para colocar no post?
Então, como tem um blog que também econtrei no Digestivo, o Djabal, com umas fotos lindas, resolvi pedir ajuda. Socorro!!! Exagerada. Hoje de manhã, lá estava um email, com a árvore separadinha, no jeito para ser colocada no post e escrever. Muito bem.
Vocês estão vendo alguma coisa? Fiz tudo do jeito que não era par ser feito. De novo!
Conclusão, peço desculpas a Kiara, pelo mal entendido, a Djabal, pela pesquisa e a Dai que escreveu lindinho sobre acácias e dedicou para mim. Estou querendo usar minha varinha de bruxinha, consertar os estragos. Espero ter conseguido. E como não sei colocar links, os nomes estão aí do lado esquerdo (como no coração). Meu filho diz que preciso de umas aulas de computaçaõ. Aquilo que aprendi a usar antes, não serve agora. Sabe que ele esta certo?

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Acácias...




Adoro árvores. E floridas então...Meus olhos passeiam. Descansam,sonham. Lembro que na minha infância, era comemorada na minha cidade natal, "O Dia da Árvore". Como esperava esse dia! Parecia um dia encantado. As crianças ganhavam presentes...e engraçado não me lembro de ter ganhado uma mudinha. Jamais esqueceria um presente destes. E segui com esse amor roxo pelas ávores. Quando a Universidade mandou plantar ipês amarelos, perto da biblioteca, não queria mais sair de lá. Tudo no mesmo lugar. Livros e ipês amarelos, que foram minha paixão por mitos anos. Levei até uma muda para o lugar onde morei. Não deu certo. Era muito quente e meu ipê amarelo morreu. Fiquei muito triste. Aí, quando meu segundo filho nasceu, da janela da clínica, dava para ver a maravilha que guardo até hoje, como a melhor imagem de uma acácia toda florida. Minha segunda paixão.
Uma paixão que dura até hoje e não pode ser realizada. Morava numa casa, e resolvi plantar a minha lindinha. E cuidei dela. Era pequena, ficava com medo que a chuva levasse minha plantinha. Mas não foi a chuva, que colocou fim na minha acácia. O jardim foi podado...E lá se foi a minha plantinha. Então, para encurtar a conversa, transferi o meu amor por todas as acácias que vejo. Até por uma "acácia molhada", no blog "Neste Instante". Onde pedi para copiar a imagem linda que vi lá. Não obtive resposta, então, fica para outra ocasião... E contei a história para minha amiga Nilda. Ficou sensibilizada. Plantou uma acácia em minha homenagem, no seu sítio. E esta história não termina aqui. Pedi a Djabal, para arranjar uma foto bonita. Não deu jeito ainda. Um dia vai dar, ah vai. Por equanto fica assim...Vou fazer almoço. Depois conversamos. Até...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ler...

Uma das coisas mais interessantes que já li sobre livros, foi uma pessoa dizer, que o seu incentivo à leitura, foi ver seu pai, dando risadas enquanto lia. E hoje dei muita risada enquanto lia, O Morro Dos Ventos Uivantes, hoje de manhã. Contei para meu filho.
Não achou um pingo de graça...Vou transcrever aqui, o motivo de minhas risadas. Talvez não seja tão engraçado assim, mas eu achei.Rs!
"José rosnou uns sons indistintos lá nas profundezas da adega, mas não deu sinal de aparecimento, de modo que seu patrão desceu para procurá-lo, deixando-me cara a cara com a celerada da cachorra e um par de terríveis peludos cães pastores que com ela exerciam estreita vigilânia sobre todos os meus movimentos. Pouco desejoso de entrar em contato com os seus dentes, fiquei quieto, mas acreditando que eles dificilmente entenderiam insultos tácitos, pus-me infelizmente a piscar os olhos e a fazer caretas para o trio. Alguma expressão no meu rosto irritou tanto s "madame", que ela enraiveceu de repente e saltou-me para os joelhos." O que tem de engraçado? Imaginar a cena... Não informaram a ele que encarar um cachorro é o sinal que ele espera para atacar.(rs!)
Quando meus filhos eram pequenos, precisavam da minha presença e atenção. Ficava no sofá lendo e eles brincado na sala. Quando queriam minha atenção, me chamavam. Estava viajando em algum livro...Foram criados no meio de livros e revistas. E muitas risadas parecidas com estas. Lembro de meu filho mais novo ler e reler uma revistinha de Cascão e dar muita risada, porque o ladrão foi assaltar Cascão e quando ele levantou o braço, o ladrão desmaiou.Rs! E sabem o que aconteceu? Nem adivinham,né? O pai deles, quando me via lendo dizia "O tempo está passando"...Nunca dei muita bola para isso, mas deve ter ficado como uma mensagem interna de coisa muito ruim ou inadequada, para eles. Não herdaram a minha paixão pelos livros, o que seria normal. Acabei de descobrir isto. Impressionante! 300 anos depois.Hehehe!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Silêncio

A janela estava fechada. Abri para a claridade entrar e também poder ver o mar. Que hoje está azul. Aquele azul profundo das fotos e das aquarelas que desejei pintar. Comecei a minha tarde assim. Nas lembranças. Quando fiz um post sobre as palavras que me encantam, recebi sua visita me dizendo, que adora silêncio. A palavra ou o que ela significa, não importa. Agora, o meu silêncio será sempre lembrado como uma preferência sua. E assim, após cada vez que chega aqui, sua palavra chega primeiro. Deixa rastros a serem seguidos. Caminhos a serem descobertos. Com o sol que já vai se pondo, as luzes precisam serem acesas para uma nova realidade.
Este silêncio que tem uma deusa, uma história a ser contada, um significado especial que só você pode contar. Pode nos comunicar como ele chega e como vai. Ouço o vento, está forte hoje. Traz um pouco de tudo. Do barulho do mar, dos latidos dos cães. Das vozes ao longe. De uma briga iniciada...O vento traz o barulho do mundo. E até alguma criança aprendendo a assobiar. Penso que assim é o encanto das coisas. Quando vemos nos pequenos gestos, um significado especial. Uma amizade que se inicia. Uma palavra que une e amplifica tudo que sentimos nos mínimos detalhes...Esta é a minha surpresa para você. Obrigada por suas palavras de incentivo. Por sua maneira especial de ver. Dai.

sábado, 10 de novembro de 2007

"A Bruxinha Atrapalhada"





Há um bom tempo, procuro para comprar, o livro infantil que mais me encantou. Ele não diz uma só palavra. Mostra através do desenho inteligente, a aventura e invenções da Bruxinha Atrapalhada. Com sua varinha, ela transforma e modifica o entorno (Eva Furnari é arquiteta) seguindo seus desejos ou facilitando suas brincadeiras ou não. Sabe aquele desenho cheio de detalhes, que quanto mais você olha, mais descobre coisas que não tinha visto antes? Este é o livro. Perfeito. E tem mais, não me cansava de observá-lo. Estava sempre me contando um detalhe que tinha passado desapercebido. Pura magia...que sumiu das livrarias onde tenho acesso.Já sei. Nas virtuais, já raparei que existe. Este livro faz parte da minha história. Tenho o maior orgulho de ter podido apreciar esta obra prima. Ah, Eva Furnari, também é Artista Plástica.

Blog Linha: A Linha

Blog Linha: A LinhaQuando vi o post no blog o Alessandro, levei um susto. Um susto bom, é claro. E penso que tudo que sei sobre linha, é só o inicio. O ponto inicial onde ela começa...
"No passeio da linha pelo papel, num determinado momento, a ponta do lápis sai do papel; a linha desaparece. Quando a ponta penetra novamente no papel, a linha surge densa, suave, carregada, solta, mais ou menos espessa. Ora a linha caminha na superfície do papel, ora mergulha para dentro dele, sugerindo uma espacialização." (E.D.p.144) E assim, tudo que se relaciona com linha, me encanta, faz sonhar. No papel a linha ilude, trapaceando espaços. E cada frase sobre a linha, me faz rever valores, ter outro ponto de vista, olhar por outro ângulo. Vou viajando nas palavras ditas e inventando outras maneiras de ver. Enrolo a linha no carretel, enfio a linha na agulha e vou costurando a vida de dentro pra fora e de fora para dentro. Porque tudo tem avesso e direito e meio.Tudo pode ser costurado e desmanchado. Fazer e refazer. E encontrar no meio disso tudo a linha do encontro com o prazer de estar sempre recomeçando um desenho, um post, um olhar...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Ninho



E para saber de onde nogueira maravilhosa foi "importada":
http://blog.uncovering.org


Já escrevi aqui sobre a minha paixão pelas palavras. E ninho, tem seu lugar especial. Fica na pág.103, no Capítulo IV. Do meu livro preferido. De onde tiro as imagens para os meus devaneios.

Colhi um ninho no esqueleto da hera
Um ninho suave de musgo campestre de erva de sonho.
Yvan Groll."Tombeau du Père",
apud Poètes d'aujourd'hui,50,
ed. Segher,p.156
on
E hoje, li um post no Obvius onde Tajana descreve com palavras desenhadas com capricho as belas nogueiras. Maravilhosas. Onde uma delas
esconde um ninho. Ahá! E é isto.
"No mundo dos objetos inertes, o ninho recebe uma valorização extraordinária. Queremos que ele seja perfeito, que traga a marca de um instinto bastante seguro. Ficamos encantados com esse instinto e o ninho passa facilmente por uma maravilha da vida animal." G.B.(p.104)- A Poética do Espaço.
Então, o ninho acima descrito, fica numa hera, o de Tajana, numa nogueira oca, e o meu no jardim de Lêda. O lugar não importa. É a imagem do ninho, que é encantada. "A descoberta do ninho é sempre uma emoção nova".
Van Gogh pintou muitos ninhos eu escrevo sobre eles.
A palavra é mágica, porque envolve a função de habitar. Os inúmeros modos de devaneios, nos faz criar imagens nunca antes exploradas. Com a possibilidade de existência de uma bela nogueira, meu ninho foi parar em outro país...
Perguntei se podia copiar a árvore para colocar o ninho. Não ouve resposta. Então, aí o endereço fica Obvius - num olhar mais demorado.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Escrever...

Quando pensei em fazer um blog, imaginei quem iria ler. Agora, me questiono se o que escrevo é para mim. Talvez seja. Escrever é solitário. Uma conversa de doido. Uma boa conversa comigo mesma. Uma comunicação interna. Sei lá. Gosto de ver as letras formarem frases e desenharem meus pensamentos. E francamente, usar o lápis para desenhar formas externas, às vezes torna-se mais fácil. Sair por aí, sem ter onde parar nem como começar. E um vizinho que resolve pular corda bem em cima da minha cabeça às 16:53, é muita sorte. Vamos seguindo em frente. Sempre pensei que escrever, me organiza. Por dentro e por fora. Então faço longas listas. Pra começar o dia, a semana, o mês. Resolve em parte, depois esqueço as tais listas e minha vida continua uma bagunça. Uma bagunça organizada, é verdade. Sempre sei onde encontrar o desejado. E hoje estou perdida nestas linhas. "Escrever é um exercício de imaginação". A minha hoje esá sendo perturbada por uns pulos de corda do vizinho de cima e por um cachorro latindo. Não sei onde vou parar. E as costas doem. Estou cansada de ficar sentada. Vou dar uma volta. Agora sim, estou melhor. Levo susto quando Ju, me chama no msn. Está lendo o blog...E aqui vou decrevendo que acontece, enquanto escrevo. Meu filho acabou de ligar, pergunta se preciso de alguma. Digo que não e continuo juntando as palavras. Formando uma colcha de retalhos. Que formam desenhos. Ora abstratos ora figurativos. Também com possibilidades de serem incompreenssíveis, quando converso com meus fantasmas internos. E choro ao ter pena de mim e por não saber como agir. Fico paralizada, sentindo as lágrimas deslizarem no meu rosto. E agora? Termino o texto e vou fazer o jantar...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Aniversários

Quando meus filhos eram pequenos, tinha prazer em fazer bolo, salgados, docinhos etc. Hoje já não ando tão animada com a história. Fico agoniada. Não sei se faço ou não e aí, acontece o aniversário e não me movi do lugar. Claro com as devidas recriminações. O que só me faz pensar numa coisa, o que fazer com tanta comida? Ah, então não foi criada com um pai que dizia "Não jogue comida fora", "Colocou no prato tem que comer", "Olha o olho maior do que a barriga", "Tem muita gente que não tem o que comer" e por aí afora...Com toda estas nuvens de frases hipnóticas, quando tem um aniversário para comemorar, entro logo em pânico. E não saio do lugar. O que será de mim no próximo? Nem me lembre disso.
Para não ficar muito por baixo, e dar risadas com as situações enfrentadas, vou contar o que aconteceu ontem. Fiz o post contando o caso do bolo com ovo pré cozido com sol. Quando minha comadre leu, disse "Anna, você colocou a medida errada. São 2 colheres de margarina e não duas xícaras. Se as meninas(são as filhas dela com mais de dezoito anos),resolvem fazer, vão passar mal.". Nesse instante, tive um ataque de riso. Não conseguia parar. Nem me pergunte o porque. Talvez, imaginando tudo o que é possível, com uma receita errada. Como já aconteceu comigo. Bem, podia ter consertado ontem mesmo e não fiz. Resultado, não dormi direito, tive pesadelo e 4 horas da manhã, lá fui eu consertar a receita. Fiquei tão estressada com a história(nem tão grave assim.)(rs!} que era para contar outra coisa e saiu esta. A outra,fica pra outra ocasião. No próximo post sobre o assunto, revelo o nome da minha grande amiga e comadre. Só para fazer supense. Aguardem meninas!

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Feriado

Acabei de conversar com minha comadre. Isto ainda existe e a minha é da melhor qualidade. Ela nunca esquece o aniversário do meu filho. Presenteia e ainda faz o bolo. Mesmo estando de regime. Isto não é para qualquer um. Ela adora fazer bolo. E tem sempre um que está na moda. E aí, inventa mais coisa para ficar melhor. Engordaite? Lógico. Coma só um pedacinho, não o bolo todo,né? O bolo da vez é o verde.
Ummm! Uma delícia. E por falar em bolo, e toda esta conversa fiada, foi para contar uma história do fim de semana dela, em Guanambi-Ba.
Quis aproveitar o tempo e foi com o marido para a roça. E aí, como não tinha nada pra fazer mesmo, resolveu fazer o que? Um bolo. A roça dela é chic. Tem eletricidade. Mas ela gosta mesmo é de roça de verdade. Toma banho frio e o fogão é de lenha. Voltando ao bolo, pegou o material e começou a fazer. Quando foi colocar os ovos, surpresa! Completamente duros. Isto mesmo. Nem pensou duas vezes. Vai assim mesmo. E fez o danado do bolo. Disse ter ficado uma delícia. Não experimentei, mas confio na minha comadre.
Observação: Sabe aquela história de colocar o ovo no sol ou em cima de uma pedra e ele fritar com o calor do sol? Mais ou menos isto aí.
Só acreditei na história toda porque quem contou é da minha maior confiança. E agora, a receita do bolo.
Nome: Pudim de pão de Minas porém sem pão.
* 3 ovos
* 2 xícaras de açúcar
* 2 colheres de sopa de margarina
* 1 litro de leite
* 3 colheres (das de pegar arroz) de farinha de trigo
Bater tudo no liquidificador e assar em forma untada com margarina durante uma hora no forno a lenha.( Já pensou que calorão? Aquele calor que faz ovo cozinhar sem ir no fogo...E minha comadre,lá, enfrentando o danado.Rs!)
Bom, depois de uma história dessa, só fazendo o bolo. Ela disse que ficou muito gostoso e acredito nela.

On the road


On the road
Upload feito originalmente por isim
As estradas me fascinam. Talvez esteja procurando minha estrada interna. Esta foto demonstra a habilidade do fotógrafo. Desenhou com a lente, tudo que é possivel. O impossível são minhas palavras e sentimentos a respeito dela...

domingo, 4 de novembro de 2007

Road to nowhere


Road to nowhere
Upload feito originalmente por isim
Uma estrada. Ela sempre leva a algum lugar. Conhecido ou desconhecido. Gosto de estradas. De viajar nelas. E assim um fotógrafo descreve com imagens, o que tenho internalizado. Uma estrada para meus possíveis sonhos e uma realidade a ser explorada.
Onde está a estrada de meus sonhos e a realidade da estrada?
Ela está em algum lugar, onde hoje ainda não posso alcançar, mas posso aprender como chegar lá.

Pensando, digo passando melhor...

Todo domingo, é dia de passar roupas. Aproveito e passo pensamentos e planos também. Você sabe, algumas coisas não dão certo. Outras ficam velhas, não cabem no momento atual.
A tarde está maravilhosa. Abro a cortina para ver o mar. O vento está forte. Como o de ontem que bateu a minha porta. Estou feliz! Com a visita que recebi hoje, com a acolhida que tive, da minha vizinha e amiga Graça. Que agradeço de coração.
Não tenho dragões que vejo voar pela janela, nem sonhos parecidos. Tenho um mar bem azul na minha frente, no qual é possível navegar. Ou descansar o olhar e imaginar sonhos possíveis. Posso escolher. E começo pintando com as palavras. O que faço com uma tarde linda dessa, bem na minha frente. Pronta para ser usada. É só vestir um pensamento, calçar um sapato vermelho e explorar o possível. Dentro e fora do meu espaço. Ler um livro, tomar um banho, escutar uma música. Fazer um café. Deitar numa cama aconchegante. Dormir um sono profundo e acordar pronta par começar tudo outra vez, na segunda-feira.

sábado, 3 de novembro de 2007

Porta

Uma das primeiras pinturas em aquarela, foi uma porta. Adoro portas. Que podem ser pintadas, abertas, fechadas, trancadas. Só não, quando o vento faz o "favor", de entrar pela janela e bater a porta, com a chave por dentro. Que sensação e impotência, ficar olhando para a porta e não poder fazer nada. A não ser, esperar o chaveiro chegar.
Uma porta fechada, para ser desenhada é uma situação ótima. Fechada, quando não tenho a possibilidade de abri-la, é outra coisa. Embora, não tenha adiantado nadica de nada, fiquei nervosa e com dor de cabeça. Reações normais. Na hora não penso assim. Penso mal de mim, me recrimino, como uma descuidada. Esqueço todas as minhas qualidades e me sinto a pior pessoa do mundo. Só porque fiquei conversando, esqueci o vento, a possibilidade da porta bater.
Mas, quem tem uma amiga, bem em frente à porta fechada, fica feliz. Uma porta fechada, é oportunidade para colocar a conversa em dia, trocar receitas, tomar um café quentinho. E se considerar a pessoa mais feliz do mundo, por que é tudo um feiche de considerações a serem levadas em conta. Uma oportunidade que a porta fechada criou. Tudo isto e só isto, aconteceu hoje, pela manhã.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Igreja Matriz, Pirenópolis


Igreja Matriz, Pirenópolis
Upload feito originalmente por isim
Uma foto lindíssima da Igreja Matriz de Pirenópolis, tirada por Ivan. Um fotógrafo muito bom, que diz não compreender como acontecem as coisas na internet. Umas chamam atençao e outras não. Como os desenhos de Paula, por exemplo...
Ivan, sua foto é maravilhosa. Amei.
Melhor vc visitar o blog Linha e deixar um link. Vai ver como ser será visto.
Falar mais o que? Seja bem vindo! Até mais.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Minhas Aventuras na Cozinha...( parte 2)

Não posso brir a janela, mas posso ver o azul do mar. E a conversa de comadre correndo solto. Hoje, recebi a visita se uma pessoa que admiro muito, a Ni. Ela comentou no post
anterior a este, no qual comentei como comecei a enfrentar a cozinha.
Hoje em dia acho muito bom estar na cozinhando, mas nem sempre foi assim. Odiava estar na cozinha. E dizia que nunca iria enfrentar um serviço desses. Ía trabalhar e pagar alguém para fazer. E como disse a vida tem mudanças inesperadas. E como tem. A minha tragédia pessoal(para exagerar um pouco), era que meu filho não gostava da minha comida e me sentia infeliz, rejeitada. Estas coisas de paranóia de mãe. E não me conformava. Devia ter um jeito de modificar isto. Tem mesmo. Sempre tem. As respostas sempre existem, mesmo as que não procuramos(rs!) Um dia, fazendo supercado, vi um pacotinho, escrito tempero completo. Resolvi levar e experimentar. Achei. Sem querer. A explicação vem agora. Meu filho é bahiano. Nunca tinha experimentado comida mineira. Experimentar logo a minha? Tinha que dar errado. Chorei bastante, me senti culpada e o tempero me salvou. Sério. O segredo da cozinha é o perfume, o cheirinho bom de comida comida que nos acompanha para o resto da vida. Comida de mãe. A dele, não era a minha, mas a que ele aprendeu a reconhecer, como cheiro de comida gostosa. E por enquanto, viva a comida bahiana. Com pimenta e tudo.