sábado, 15 de dezembro de 2007

Amor...



Foto do http://blog.uncovering.org/

"Amar é uma decisão. É preferir ser vento enquanto todos preferem ser a folha que é levada por uma simples brisa." Este é o início do texto Sobre o Amor e Paixão, de Alessandro Martins.http//www.cracatoa.com.br/
"Amor é misterioso componente da vida que faz todos os dias terem sol."
http:wikipedia.org/wiki/Amor

Nunca tive coragem suficiente, ou amadurecimento para falar ou escrever sobre amor. E também tinha receio de escrever coisas ridículas, coisas de quem está enamorado e perdeu o rumo. Está bem, não perdeu o rumo, ganhou outro e disse aquelas coisas que normalmente ninguém diz. O que quero dizer com isto? Ah, já estive apaixonada. Muito apaixonada. Daquela de inventar nominho pro amor. Fazer o que? Melhor admitir. Com trilha sonora e tudo. Um dia o amor do outro acaba e você tem que resolver isto. Na sua cabeça, no seu corpo e na sua alma. Gente, levei tempo demais para estar escrevendo sobre isto. Foi preciso uma terapia, muito livro de auto-ajuda(rs!), muitas amigas e descobrir por acaso, que "economia de palito" é uma coisa inútil e era o que estava fazendo com minha vida. Achei o termo ótimo, conversando hoje, com Edyne. Já sei. Não foi este o assunto, coloquei aí, pra ficar mais dramático... Um dia, na aula de Pilates, minha professora resolveu ouvir toda a "trilha sonora do amor que não deu certo". Foi um chororô. Morri de vergonha e tudo. Mas, já passou. A vida tem dessas coisas e agora escrevendo, consigo estar mais distante e posso sorrir disso. O que fazer com estas lembranças, escrever este post, por exemplo. E dizer que juro por Deus, nunca mais me apaixonar? Nem pensei nisto. E o ex-amor assobiando "Fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho..." Agora estou apaixonada pela vida e pelas possibilidades que ela me reserva. Se vou ter outro único amor? Ainda não me perguntei e estava sarando as feridas do velho amor. Agora, estou bem. Sou capaz de dar boas risadas quando me lembro das coisas boas que me aconteceram. Meus dois filhos maravilhosos. Que me ensinaram e ensinam muito com o jeito diferente do meu que eles têm de amar. Não pude passar um bom exemplo com o amor, mas me virei pelo avesso e direito pra ser uma boa mãe...Amém!

7 comentários:

  1. Falar sobre o amor pode ser uma grande dor, quando estamos sarando de um amor perdido. Perdas não são fáceis. É um processo. Quando já podemos falar e escrever sobre essa perda, já estamos inteiros de novo. Isto leva tempo. Muito tempo...
    Cada um tem uma história pra contar. Quer contar a sua? Esteja à vontade...
    Bjos

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  2. Amiga... na vida esperimentamos vários tipos de amores,elhe digo que não é agradável passar pela experiência da perda,de nenhum deles...Perder é sempre muito desagradável e doído,não importa qual tipo seja de Amor.Pior,quando perdemos e nem percebemos...e não entendo bem porque,só sei que surge um vazio,uma lacuna,e a alma fica gelada e inerte...e qdo cai a ficha,percebemos que mesmo rodeados por pessoas,nos sentimos infinitamente sós...
    Quinta-Feira(13/12)fêz 6 meses que
    fiquei sem um grande Amor,partiu de repente,e me deixou só com o imenso vasio de sua ausência...meu
    sempre amado Pai!
    Bjos. Obrigada...

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  3. Obrigada Cris, por contar aqui pouco da sua história. Falar, escrever, contar, cantar faz com que a dor se distancie e podemos ver o seu verdadeiro tamanho ou não.
    Bjos.
    Apareça sempre.

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  4. Oi Anny, vim conhecer seu blog. Escrever bem sobre amor é o desejo ou a grande pretensão de todo escritor, de qualquer pessoa que escreve, porque esse tema é encantador, é mágico, capaz de fascinar até os insensíveis, mas é muito fácil cairmos no ridículo com ele, que está bem próximo da pieguice, um tema-armadilha como dizem alguns; falar de amor é considerado piegas, infelizmente, entretanto, amar parece algo de uma simplicidade comovente, afetuosa, não combina com erudição, palavras difíceis, que podem tornar vazia a sua definição, assim como os termos simples podem lhe tirar o mistério, transformando o ato de amar em algo simplório. Quanto ao amor estar associado à maturidade, isso me faz perguntar se os "imaturos" não amam, do seu modo, com as suas condições, pois não podemos dizer que as crianças não amam, em toda a sua ingenuidade talvez amem até mais. Tema difícil esse, um dos meus preferidos, de vez em quando me permito uma pieguice, uma bobagem saudável. E concordo que amar pode ser uma questão de decisão. Acho que falei demais, desculpa por esse enorme espaço ocupado. Abraço!

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  5. Cristina, adorei sua visita. Escreve muito bem e é ótimo ter bons exemplos sempre. Foi o que ensinei a meus filhos e sigo. Gostei demais do "Gentileza, por favor!" Use o espaço. Aproveite e deixe "suas marcas na areia", como Djabal diz, ao comentarmos no blog dele. E estou tão feliz por ter aceitado o meu convite, e meio atrapalhada com as palavras... Adoro comentários. Grandes ou pequenos. Eles dirigem nossas ações, e revelam o que podemos melhorar, acrescentar, inventar(rs!)
    Bjos. Apareça. Será sempre bem recebida.

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  6. Obrigada, Anny, pelo elogio e pelo espaço ofertado, de vez em quando usarei, agradeço o carinho. Deixamos marcas quando comentamos, foi boa a sacada do Djabal pra isso, aliás, o texto que você gostou sobre gentilezas na verdade é da Adriana Carvalho, meu é só o comentário, fiz uma brincadeira com o título dela: "Uma gentileza, por favor" e mudei para "Muitas gentilezas, por favor", devemos pedir mais de uma, não é mesmo? Estou só esclarecendo pra ninguém ficar pensando que eu escrevo no Digestivo, lá só comento, quando gosto dos textos que leio. É muito bom saber que serei bem recebida! Bjs

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  7. Oi Cris:
    Obrigada por aceitar repartir um pouco de sua experiência por aqui.
    Bjos.

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