quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Toda felicidade...


“Toda felicidade é construída por emoções secretas.” Martha Medeiros. Então nada como desejar estas emoções a todos os leitores, comentaristas e à autora da frase. Um feliz 2009!

Começo o dia com a gatinha arranhando a porta. Cumpre o seu ritual diário. É meu despertador ao vivo e em preto e branco. Rs!
Nossa, olho o relógio e é bem cedo e começo a desfiar o meu rosário de hoje. Listar as tarefas. Planos e mais planos para conquistar o mundo? Ah, não. Só para prestar atenção nos detalhes. Neste amanhecer, por exemplo. Uma aquarela!
Agora vou para a cozinha fazer o chá e o café. Uma profusão de aromas deliciosos acabam por me acordar direito. Ahhhh! Espreguiço lentamente.
Fico escutando os barulhos do amanhecer. Isto mesmo. Galos que afinam a voz, cachorros que se preparam para dormir e dão seus latido matinais.
Agora olho pela janela e vejo que o sol está mais forte. Hora de cerrar a cortina e deixar a penumbra da sala acontecer.
Tomo o meu café e começo a escrever. Lembro de nomes que ainda não mencionei aqui e vou deixar que hoje seja só uma mensagem. E as
celebrações continuam... ...

Obs.: Não consegui achar em qual crônica de Martha, encontrei esta frase. Uma profusão de livros dela está espalhada na mesa. Tento mais uma vez e nada. Encontro mais uma crônica. Imperdível para fechar o texto e o ano. “O Tempo e a pressa” – Livro: Trem-Bala – pág 168. Não vou transcrever a última frase, mas esta maravilha: “A pressa serve para concluir; o tempo para desenvolver. A pressa atropela, o tempo desliza. Apressa é cega, o tempo enxerga longe. A pressa esconde, o tempo mostra. Apressa esfria, o tempo aquece.”- Dezembro de 1998.

Uma maravilha!.. Então é para isto que servem os livros. Para descobrir tesouros escondidos, quando precisamos urgentemente deles. Assim seja!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Quando inventar...


Inventar: jeitos de fazer, como fazer, olhar, experimentar, escrever. Isto. Variar palavras, texturas, cores e até janelas. Ah, as janelas... de uma casa, podem ser muitas. De apartamento nem tanto. Mas as janelas internas ajudam muito também. Morei numa casa que era chamada de “Casa velha” por toda a família, parentes e amigos. Ficava na Rua Artur Bernardes. Não sei o número. Ficou na lembrança. Quando chovia, todos rezavam para que nada acontecesse com a gente. Criança não se incomoda com isto e foi uma das melhores partes da minha infância. Era uma casa enorme, cheia de cantinhos e espaços secretos para descobrir no dia a dia. Quando chovia e não era chuva forte, mas chuva que faz barulho no telhado e escorre pela calha. Escutávamos o barulhinho dela caindo e ele embalou nossos sonhos de criança enquanto foi possível. E na próxima casa, porque foram muitas. Umas 07 casas se as minhas contas estiverem certas. E em cada uma um pedaço de história para contar. Tudo que uma criança precisa para enriquecer suas experiências. Pode até ter sido difícil para minha mãe, mas era uma festa pra gente. E pensa que parou aí? Não. Quando me casei, as mudanças não pararam e depois também, porque foram de cidades. Casas, cidades, amigos. Mudanças são sempre boas, quando as encaramos assim. Como às vezes não tenho a possibilidade de mudar o fato ( a maioria), melhor mudar o jeito de olhar e perceber. Estratégias. Que podem dar certo e errado. Mas nada que um bom humor não resolva. Mas hoje escrevi sobre casa e me lembrei da Luma e suas lembranças de criança. Este é um blog que não pode deixar de ser visitado. Com criatividade e bom humor, ela informa tudo que você precisa saber sobre Blogagem Coletiva e assuntos atuais. E para finalizar hoje uma correção precisa ser feita. Quando indiquei o blog da Denise, Sturm and drang que confundi com o do Ecoblogs. Minhas sinceras desculpas...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Para sair...


Para sair de casa sempre olho pela janela da sala ou pela fresta da cortina do quarto, para saber se levo sombrinha, troco a roupa. Estas coisinhas básicas que toda mulher faz antes de sair. E hoje não me animei. Com o céu cinzento e o mar também. Nada de caminhar. Estou ouvindo pássaros cantando e galos também. Eles não se incomodam com nada disto. Seguem a vida sem olhar as previsões do tempo. Só eu com minhas manias insanas de previsão, continuo sem saber como levar o dia. Para dentro ou para fora. Neste embalo espio em volta e vejo a gatinha com olhos cheios de sono. Sem saber se dorme ou chama minha atenção. O barulho da caneta deslizando sobre o papel, deixam-na intrigada. Não consegue identificar. Tenta me interromper. Depois dá uma grande espreguiçada e começa um dos seus muitos sonos do dia. Até mais tarde, May! E agora estou aqui pensando em Ulisses. Ah, porque ao abrir a caixa de e-mail, lá está ele com o pé quebrado. Como assim? Pois é isto mesmo. Leio todo o texto dele explicando o assunto, comento e desejo melhoras. Que pena, vai passar o Ano Novo imobilizado. É, são as surpresas da vida. Ou o esperado? Vai saber. Cada um tem suas próprias respostas. Na riqueza delas vamos tecendo nossas vidas. Aproveitando deixas, fazendo de conta que não viu, prosseguindo com o texto ensaiado ou usando de improvisos. Nunca sei qual o mais adequado. Estou sempre encontrando esquinas a serem dobradas ou vielas para voltar e fotografar flores que encontro pelo caminho. Jesus! Este texto está ficando enorme. Encontro então o Milton e o Pablo. Onde vocês estavam? Pergunto com pressa. “Esperando por você.” Eles respondem sorrindo. É mesmo, estava só escolhendo algumas palavras, para desejar a todos um Feliz Ano Novo...

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ainda Celebrando...



Vou começar com o desenho da Joaninha da Clara Obrigada pelo desenho e pelo bom humor.
Bem, ontem fiz uma lista de blogs que fazem a diferença, quando entro para ler alguma notícia ou saber o que anda rolando pelo mundo. Vou clicando por aí e encontrando o que procuro. Ou não...Então continuando a celebrar com os blogs, suas existências e o seus objetivos. O bom humor e crítica às situações existentes e as soluções propostas.

Denise – Ecoblogs- http://www.drang.com.br/
Lucia Freitas – Ladybug – http://www.ladybugbrazil.com/
Yuri – Chá e Poesia – http://chaepoesia.blogspot.com/
Sam – Movimento Dekassegui – http://movimentodekassegui.blogspot.com/
Alessandro Martins – Livros e Afins – http://livroseafins.com/
Sonia – http://leavesgrass.blogspot.com/
Douglas – Bugingangas http://douglasilustra.blogspot.com/
André – Lendo. Org - http://www.lendo.org/
Ricardo – Homem na Cozinha – http://www.homemnacozinha.com
Lys – Universo Desconexo – http://universodesconexo.wordpress.com/
Luiza Gomes – Eu Capricho – http://www.eucapricho.com/
Luciana - Dermatologista – http://minhapeleemelhorqueasua.blogspot.com/

Estes são mais um pouco da minha extensa lista de espaços na blogosfera onde leio, comento, deixo as minhas mensagens. Continuo...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Seu blog merece uma celebração...


Todos os blogs merecem celebração. De uma forma ou de outra estar aqui escrevendo, publicando desenhos, receitas ou mais examente cumprindo o objetivo dos blogs, é um motivo de ser parabenizado pela persistência e constância. Querendo ou não é preciso de qualidades como bom humor, criatividade para enfrentar dificuldades podem acontecer. Ninguém está salvo delas. Então...Seu blog merece uma celebração...
Recebi este selinho do Flávio. Blog Só Desenhos? Achei tão especial que resolvi esperar o momento certo para colocar aqui a minha lista. E nada como o final do ano para fazer isto. São blogs de pessoas que comentaram, visitaram o Blog Linha durante o ano todo, que não comentaram mas que admiro. Enfim são blogs que valem a pena serem lidos. Ponto final...
Querido Leitor – Rosana Herman
Non Liquet – Djabal
Pensar Enlouquece – Alexandre Inagaki
Varal de Idéias – Eduardo
Cristane A. Fetter – Tô Doida
Elza – Blog do Beagle
Kovacs – O Mundo de K
Luciana (Lu) – Dia de Folga
Bem, a lista apenas começou. Amanhã tem mais. Aguardem...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Srognoff de chocolate e morango...


A receita de hoje foi inspirada na receita do site: Homens na Cozinha. Meu filho fez ligeiras modificações. E se a receita era gostosa, ficou melhor ainda. O nome: Strogonoff de Chocolate. Que ficou muito, muito bom! Ummm! E aqui vai a receita modificada.
Ingredientes:
-02 latas de leite condensado
-02 latas de leite
-06gemas
-01 colher de sopa de amido de milho(dissolver no leite)
-01 colher de sopa de manteiga
-03 colheres de sopa de cacau
-03 colheres de sopa chocolate em pó
-Levar ao fogo estes ingredientes para fazer um brigadeiro mole. Deixar esfriar.
Depois de esfriar, acrescentar:
-01 cálice de conhaque, rum ou licor de cassis (era o que tinha)
-200g de nozes grosseiramente picadas
-300g de chocolate meio amargo ( picado)
-200g de morangos picados
-06 claras em neve (com uma pitada de sal)
-02 latas de creme de leite.
Obs.: Bater as claras em neve e acrescentar as 02 latas de creme de leite sem soro.
Misturar todos os ingredientes e levar para a geladeira.
Servir gelado.
Este foi o meu presente de aniversário. Adorei. Espero que experimentem, modifiquem e depois venham aqui contar como ficou...
Obrigada Ricardo!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Da janela ...


Da minha cozinha, posso ter um outro olhar para o mundo. Posso também colocar a condescêndencia, dentro do meu estar no mundo.Um dia após o Natal e já estou me perguntando se fiz tudo direitinho. Se visitei todos e se deixei um recadinho. Estas coisas delicadas que enternecem e me deixam feliz de fazer e receber. Como o Feliz Natal que recebi hoje pela manhã de Sam. Sabe, por mais que queiramos fazer as coisas como manda o figurino, nem sempre dá certo. Não planejo errar. Acontece. Se o outro vai entender e perdoar é outra conversa. De uns tempos para cá, parei de ser intransigente, indelicada, mal humorada. Sabe, às vezes posso deixar isto aparecer, ao fazer um comentário num blog. Muito ruim. É como ver uma briga particular que não é da minha conta. Detesto brigas discussões que não me levam a lugar nenhum. Só para o escuro de minhas auto-acusações o mal estar comigo mesma. Ah, não é por aí não. Gosto de muita luz, muita risada e se houver alguma coisa que não foi como achei que deveria, procuro uma forma de dissolver este estado de nuvem preta que rondam as amizades, as pessoas de meu relacionamento virtual ou pessoal. Hoje estou feliz. Muito feliz. Tive cuidado com os meus desejos, me perdoei e perdoei. Rezei e pedi aos deuses que me ajudem a ser melhor do sou hoje. Existe sempre um um sentimento de contradição dentro do que sou e do que apresento ser. Mas não me sinto mais culpada. Estou pronta para refazer meus passos. Reconstruir o desenho, refazer o texto da vida com a imensa e intensa vontade de estar sempre de bem comigo, em primeiro lugar. Porque assim tenho certeza de que serei capaz de olhar o outro do mesmo jeito que me olho. Um bom desenho a ser começado todos os dias. Amém...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Tem uma gatinha aí...


Tem sim. E hoje agradeço as mensagens recebidas e comento repito a frase:“E se acreditar em Deus, reze e agradeça, sem discriminar ninguém. Feliz Natal a todos!”
Esta foi a mensagem final de Martha Medeiros, inteligente como sempre ela alusão às mensagens que distribuem por aí. Que só estão coerentes com as crenças de quem as fez. Não com o ser humano que a recebe. E neste embalo de mensagens, agradeço as que recebi e recebo em forma de comentários e e-mails. Obrigada sempre. E nada como uma gatinha dormindo no meu colo, para lembrar que todos somos filhos de Deus, merecedores de respeito e consideração em todos os momentos de nossa vida. Sem discriminação. Amém!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal...


Natal: Hora de fazer listas, comprar presentes, fazer mensagens... Há quem não goste e há quem ame. Gosto do Natal. Com todas as luzes da cidade, da árvore de Natal. Elas me alegram e encantam com seu apagar e acender. Ficar na sala com todas as luzes da casa apagadas e só as luzinhas, acendendo e apagando. Nossa! Adoro isto. Uma lembrança de criança que alegra e colore meus dias. Presente de Papai Noel? Meu pai não acreditava nele. Dizia que era o Menino Jesus. Então os sapatinhos eram limpos e colocados em baixo da cama, onde eram colocados os presentinhos. Quando começamos a fazer presépio e árvore de Natal, o lugar de colocar os presentes mudou e nem reparei. Só agora me dei conta disto. Rsrs! É interessante como criança lida com as dificuldades dos adultos. Houve uma época em que o dinheiro estava curto e os filhos muitos, os presentes foram mais em conta. Pensa que atrapalhou o Natal? Que nada, a boneca de pano podia ser jogada da janela da casa da minha vó que morava num sobrado. Que maravilha! Se fosse de outro material a brincadeira não seria possível. Então com o passar do tempo tudo muda. Os presentes, as mensagens. Só as palavras continuam as mesmas para expressar desejos que são escritas e editadas em meio eletrônico. E assim para todos os comentaristas, leitores, amigos pessoais e virtuais um Natal com boas lembranças, presentes carinhosos, comidas deliciosas e muitos, muito amor no coração para comemorar: Um feliz Natal!!!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Feira de Artesanato...


Uma feira de Artesanato ótima no Jardim de Alá. Descobri quando voltava para casa. Não sei quais os dias certos de seu funcionamento. Mas estes brincos são lindos demais. Não podiam passar em branco. São feitos de biojóias...
www.xixa.elo7.com.br

sábado, 20 de dezembro de 2008

Ontem foi uma viagem...


Ontem foi o meu aniversário. Adoro comemorar aniversários. Pois a cada data sinto que estou melhor dentro da minha própria pele. Sabe como é? Passei um bom tempo da vida sem saber o meu tamanho, a cor do meu cabelo, qual o tipo de letra adotar, qual música ouvir com prazer. O perfume então, Jesus! Foi uma experimentação doida. E um tal de comprar perfume e não usar. Até descobri o ideal, deu o que fazer. Mas, como tudo na vida, uma hora a gente acha. Estava procurando, né? Mas experiência é para isto mesmo. Para preencher os buracos vazios. Com o tempo, vou ficando mais inteira. Mas, isto é um exercício de paciência, de perdão por não ser perfeita, de existir sempre uma possibilidade em estar ferindo alguém com as minhas atitudes impensadas. Difícil de ser encarada no dia seguinte. Muito difícil. Fico com pena de mim mesma e choro. Nem todos sabem lidar com o choro. A reação pode ser de desconforto de quem está ouvindo e a resposta pode não ser agradável. Situações que existem sempre nas relações( de mãe para filho quase sempre). A viagem continua. E a pergunta idem. E agora, como estou? Vou experimentando as palavras, as emoções adequadas ou não. Até que um grande silêncio faz terminar nossa conversa. Precisava ser assim? Não. Mas você ainda não sabe disto. Vai descobrir. Agora estou em paz. Perdão por não ser do jeito queria que eu fosse. Sinto muito mesmo. E penso aqui com os meus botões: “ Todas as situações precisam ser resolvidas de uma forma ou de outra. Quer dizer, mentalmente ou pessoalmente. Às vezes é preciso de estratégias que evitem um sofrimento desnecessário ao outro. Vou usando as trilhas que encontro dentro e fora de mim. Posso acertar e errar. Um risco que corro por estar viva e querer acertar no que digo e penso.” Agora termino o texto. Não era o que estava para ser escrito. Aconteceu...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desejos...


Com o tempo, vamos ou melhor, vou ficando mais simples em meus desejos. Diria que com mais pé no chão. O que adianta ter sonhos e desejos inatingíveis? Perda de tempo e de sonho sonhado em vão. Então, nada que uma lista não resolva. Colocar minhas prioridades, meus objetivos nela. Com certeza que muitas coisas vão ficando sem sentido. O tempo me dá esta ajuda. Vou mudando meu jeito de ser, de olhar o mundo. Antes era exigente comigo, menos complacente com meus erros. Queria mudar o mundo e as pessoas. Acreditava piamente que isto era possível. Não é. Fácil dizer agora e difícil de ser vivida. Mas voltando aos desejos, tinha sim uma vontade imensa de escrever, fazer um livro. Sabe, seguindo aquela frase que alguém inventou: “Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro.” Tinha isto como objetivo de vida. Nem acredito que pensei assim. Mas pensei. Que bom que a mudança é sempre possível e necessária. Não penso mais assim. Ainda bem. Adoro escrever. Transformar meus pensamentos em frases. Muito mágico. Mas escrever, fazer um livro, contar minha história pessoal, minhas experiências. Não quero mais. Mudei de mala e cuia com meus desejos. Continuo sim querendo aprender a escrever, a me expressar melhor. Resumir mais o que vejo, vivo e sinto. Este é o meu exercício diário. “Pequenas pílulas” diárias, como disse Paulo Polzonoff. É isto que tenho de aprender a fazer. Não adianta me enrolar nas palavras e não dizer coisa nenhuma. Talvez ainda não saiba seduzir o leitor. Fazê-lo me acompanhar palavra por palavra pelo meu texto afora. Então enquanto isto, melhor ser curta e breve. Aprender a resumir, o que é para ser resumido.
Este texto foi inspirado em “Então você quer escrever um livro...” de Pilar Fazito. Ela escreveu no Digestivo Cultural no dia 07/01/2008 ...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Vai uma Linha?...


Estava lendo sobre a Linha:
“A gramática da linha: a linha e seus papéis( duração, extensão, ritmo, tensão, intensidade, forma, construção, direção, matéria, espaço, tempo)”

Pensa que acabou? Não. Este é só o primeiro de 09 ...intens sobre a Linha. Então me ocorreu perguntar para quem estou escrevendo. Para um desenhista? Não específicamente. Para leitores em geral. O que um desenhista vai procurar no Blog Linha? Se tiver lido o que esta bem na frente, sabe que vai encontrar muitas coisas inclusive sobre desenho. Mas se a pessoa trabalha com costuras, pode pensar em encontrar ludo e de todas as cores sobre Linhas de Costura. Se for um pescador vai pensar que é sobre Linha de Pescar, como já aconteceu. Pode também ser alguém que gosta de crochê ou tricô. E por incrível que pareça podem imaginar alguma coisa ligada á linha de trem. E quer saber? Tenho um pouco de tudo isto na minha vida, já costurei, crochetei e tricotei. Não para trabalhar, mas aprendi cedo para não ter dificuldade mais tarde. Pensei que era difícil aprender quando se fica mais velho. Ah, que bobagem. Uma amiga minha aprendeu a dirigir com 40 anos. E muito bem, embora marido e filhos não dessem muito crédito para ela. Uma outra amiga aprendeu a usar a internet com 50 anos. E hoje tem um blog. Fico pensando nas pessoas que têm preguiça ou desânimo de aprender. Vai ficar na corda bamba, enquanto não domina os detalhes. Mas é assim em qualquer aprendizado. Desenhar, costurar, cantar, cozinhar, internetar. Cozinhar então é um exemplo perfeito. Nunca sabemos tudo. Estamos aprendendo todos os dias um jeito novo de experimentar uma receita. Seja uma invenção sua ou de alguma revista ou blog que leu. Estamos sempre experimentando uma Linha diferente. É a vida...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O outro lado...


Da sacola que mostrei no "Consumo Consciente" e que hoje saí desfilando por aí. E então o assunto de hoje é sobre nomes. Nomes que escolhemos para nossos filhos e que...
Quando meus filhos nasceram quis escolher para eles um nome que tivessem uma história e um significado bonito. Escolhi nomes indígenas. Não gostaram. Fiquei penalizada. Não era para ser assim. Depois verifiquei que a maioria das pessoas não, gostam do próprio nome e meus filhos não foram diferentes. E não adianta ser nome pequeno, fácil, duplo, simples com significados bíblicos, de cantor de cientista, pianista escritor ou não. Irão rejeitar do mesmo jeito. Ufa! Que alívio! E achei muito bom a MTV ter um quadro, no programa MTV na Rua, chamado “É bonito ter nome feio” apresentado por Penélope, de segunda a sexta- feira às 6:00 da tarde. E se nunca viu, aproveite para ver. Se não gosta do seu nome então, é perfeito. Os nomes que aparecem, você não vai acreditar. As pessoas deveriam poder trocar de nome caso não gostassem do que têm. Ah, já sei que podem. Mas é tão complicado e difícil que acabam desestimulados. Sei que tem gente que adora seu nome. Mas não é comum. E o motivo do texto de hoje é comentar os nomes que os pais dão aos filhos e contar que hoje ao ir para o Pilates, encontrei uma senhora muito simpática. O nome dela é Yatir que significa açúcar e o nome da irmã Yaê que significa, mel. Achei os nomes maravilhosos mas ela não. Quem fez as escolhas do nomes delas foi o pai. Fazer o que? Os nomes deveriam ter a opção de serem mudados. E o outro motivo é mostrar o outro lado da sacola reutilizável, que fiz questão de usar hoje. E tem mais Yatir estava usando uma sacola fashion que comprou na Inglaterra. E era também reutilizável. Linda. Com uma imagem do Parlamento inglês e do famoso relógio Big Bang estampados na sacola...

domingo, 14 de dezembro de 2008

Linhas do horizonte...


Linhas de horizonte...
Já tive muitas. As de criança, de desenho técnico, as das estradas, etc. Cada uma com sua característica e mistério. Não sei o que vem depois. Mágico olhar as montanhas e ficar pensando o que há por trás delas ou o que verei se subir lá em cima. E nas estradas como será o fim delas? Onde chegarão? Ainda sou criança e nem sei o tamanho do meu mundo. E como a lembrança é forte, ela alimenta meus devaneios e ainda possuem mistérios que não desvendei. Ah, estou procurando um jeito de ser mais feliz. Ver os defeitos e a parte escondida e infeliz do mundo, me deixa muito triste. E conforme a tristeza, fico doente. Então todo cuidado é pouco. Fico às vezes pensando se “qualquer resposta, é melhor do que nenhuma”. Sabe como é? Fico indignada com algumas situações que não posso resolver. Adianta? Não. Mas é uma reação imediata que tenho. Não é planejado. Faz parte do meu jeito de ser. E por falar nisto, comecei a perceber nos livros que leio, nas letras dos poemas que amo “há um resto de mim em coisas que nunca pude ser...” E também nos pedaços de canções que insisto em cantar. Mesmo não sabendo a letra. Só uma frase. Que se repete e repete, como num disco arranhado de vinil. Talvez a amargura de hoje se acabe com o final do texto. Talvez perdure até que eu escreva o texto de Natal ou do Ano Novo. Não sei. Espero com toda a minha crença em dias melhores e sentimentos mais ternos. Como o que estou sentindo agora. Com May dormindo aqui. Bem aqui nas minhas pernas. ZZZZZ!!!...
Este pedaço de poema é parte de um de Ildásio Tavares Chamado "Restos".

sábado, 13 de dezembro de 2008

Blogagem coletiva sobre Consumo consciente.


Esta blogagem foi proposta pela Sam do blog A vida como ela é. Que procura conscientizar e discutir o que é ter um Consumo Consciente. Então:
Consumo consciente: este é um assunto até fácil para mim. Começou há muitos anos, quando entrei na Universidade Federal de Viçosa – MG. Porque o curso de 04 anos de Economia Doméstica, ensinou-me a ser uma consumidora consciente. Isto numa época em que nem era sequer pensado este assunto. Mas no curso, éramos ensinadas a economizar no orçamento da casa, a aproveitar melhor os alimentos, calcular as quantidades adequadas para cada pessoa. Pensando bem, posso dizer que foi a melhor coisa que fiz para administrar minha vida como um todo. Só não foi melhor porque não pude trabalhar dentro da minha área. Mas, hoje sei administrar uma casa com todos os requintes de uma consumidora que sabe que é preciso preservar o meio ambiente. Então troquei o uso do famoso amaciante pelo álcool. Faço uma mistura de água, vinagre e bicarbonato para limpar o fogão e os espelhos. Separo o meu lixo. Não trago mais sacos plásticos para casa. Uso as sacolas retornáveis. Não jogo comida fora. Passo as roupas num só dia. Apago as luzes quando não estou nos ambientes. Não uso ar condicionado. Olho a validade dos alimentos e procuro consumir os que também estão envolvidos em programas sociais. Procuro usar os alimentos orgânicos. Reutilizo vasilhas. O óleo de cozinha utilizado é colocado em garrafa pet e levado para os postos de recolhimento. Economizo no uso da água, para banhos, lavagem de roupa, etc. Então posso me considerar uma pessoa que faz um consumo consciente. Está é uma atitude que todas nós devemos estar sempre atentas e antenadas. O meio ambiente agradece...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Nada é para sempre...


Nada é para sempre. Mas pensei que o amor, o casamento e a amizade fossem. Quando escrevi sobre isto, estava finalizando um texto. Agora que vi a frase escrita aí no inicio, tornei a ficar chocada. Incrível como penso na infinitude, quando tudo é passageiro. Vida, amores, amizades, canções, etc. Tem dias que estou mesmo mais amarga e um pouco sem graça. No fundo, o problema é comigo. Fiquei só com uma resposta e não fui capaz de ver o outro lado. Ah, quer saber? Não importa se tudo é temporário e provisório. Importa o que faço, penso e sinto enquanto este tempo existe e estou feliz nele. Deixa para curtir a dor quando ela aparecer. Já inventei fantasmas e dragões demais por hoje. Agora vou passear no bosque, enquanto seu lobo não vem. Muitos medos são inventados e posso então inventar minha coragem também. Ou armas para enfrentá-lo. Pode ser uma arma invisível. Como as palavras, por exemplo. E poderosas quando bem usadas e afiadas. Mas por que estou dizendo tudo isto? Porque me senti vulnerável neste mundo de meu Deus. Então, nada como lavar os últimos pratos do jantar. Deixar a tristeza, as dores, a raiva e tudo que não foi possível fazer, escorrer pelo ralo e dormir em paz. Tudo que escrevo pode ser a minha oração, se assim é meu desejo. Descobrir que não vale a pena ficar vivendo o que ainda não existe. O que é apenas uma probablidade. Aprender a lidar com tudo isto é o grande mistério de se viver em paz ou não?...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Então fui caminhar na orla...


Olho pela janela.
O tempo está fechado. Nuvens escuras estão espalhadas pelo céu. Mas no horizonte um jeito, um ar de que vai melhorar. Não sei como pressinto. Uma certeza interna. Aff! Pode até parecer impossível com este aspecto carregado e difícil de respirar. Tudo parece fora do lugar. Pensamentos, ações, sentimentos. Tenho que esperar, meditar e olhar para o outro lado. Aquele que ainda não vejo por insistir com a mesma ação: olhar no mesmo lugar, na mesma janela, no mesmo ângulo. Mudo de estratégia, sentimento, olhar e já posso descobrir o que dizer aqui. É verdade às vezes as palavras são inadequadas, sentimentos idem. Como estas usadas para vender apartamentos: sofisticado, ecológico e outros da moda. Vale tudo. O negócio é vender. “Compre batom!” Ah, não quero vender. Quero escrever. Procuro o jeito mais fácil de fazer isto. Um jeito simples e sincero de demonstrar que vale a pena degustar as palavras. Quero seduzir com elas e fazer com que o leitor, esta parte invisível presente no texto, me acompanhe e forme um quadro interno. Tão bonito, tão especial que ele não acredita ser possível. Esqueceu que este poder é todo seu. E que só é possível se ler, saborear o texto que está lendo, com calma. Deixando as imagens serem formadas bem devagarinho . Que só consegue ser assim, porque ele, o leitor parou um pouco aqui e conseguiu dar a ele seu sabor especial. Num dia claro e bonito como o de hoje. Agora posso mudar de roupa. Ir caminhar. O céu prenuncia um dia com sabor de chocolate, cheiro de lavanda ou de um banho recém tomado...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Como gosto de...


Como gosto de medir medir a importância de uma pessoa? Depende, né? Se estou envolvida com ela por uma amizade, um amor, um trabalho. As medidas são mesmo infinitas, dentro dos inúmeros sentimentos que posso ter. Para mais ou para menos, dependendo do estado de espírito, humor, saúde. Rs! Ah, mas é assim mesmo. Mas existe também a minha parte exagerada. Sabe como é? Aquela parte minha que gosta de fazer um dramazinho. Com o amor então! Nossa, esqueço não trabalho no teatro. Então começo meu trabalho de medição: fulana é ótima amiga, sempre está presente quando preciso. Meu ombro amigo. E por aí vou avaliando as pessoas segundo o quanto elas estão disponíveis para mim. Quanto egoísmo! Lembro disto e vou fazendo um retrocesso nas minhas experiências. Tive amigas que pensei serem para sempre. Não foram. Alguma coisa quebrou e não prestei atenção. Uma pena. Sabe, as pessoas mudam, os sentimentos mudam, eu mudei. Ainda bem. Não fiquei parada no tempo, vendo as coisas acontecerem. Amizades que valem a pena, sempre existem. Sejam elas perto ou virtual. Estou sempre pronta para elas acontecerem. Então se um marido ou amizade não deu certo, não vou ficar infeliz por isto. Até já fiquei, quando acreditava que amor era para sempre...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dezembro...


Adoro o mês de dezembro. Nasci neste mês e as minhas melhores lembranças estão neste espaço de tempo. Hoje tenho uma mensagem especial que comecei a criar desde que o mês começou. Exagero? Pode até ser, mas gosto de escolher bem as palavras e organisá-las como tintas ao fazer um quadro. Parece muito doido pensar assim, mas faz sentido quando percebo que é um quadro mental que que as pessoas fazem ao ler um texto. Então, faz sentido. Vamos ao assunto ou ao quadro?Hoje levantei cedo para usar as palavras que escolhi ontem. Passei e empilhei todas. Deixei bem arrumadinhas e hoje aqui estou no início do texto e sem saber para onde ir. Este é um caminho fácil de seguir se consigo ser espontânea e verdadeira. Sem meias palavras ou palavras inteiras que não querem dizer nada daquilo que está no meu coração. Você foi um dos presentes mais bonitos e bem acabados que recebi da vida. Então todos os dias agradeço aos deuses e ao universo por ser meu filho. Estar bem no meio das minhas mais lindas lembranças. Aquelas, que guardo com carinho, pois experimentava pela primeira vez a delícia e a angústia de ser mãe inexperiente. Que precisou de livros para aprender como lidar com este bebê que chorava e chorava e não podia me dizer o motivo. E imobilizada, chorava junto. Rs! Hoje posso sorrir da situação. É só uma lembrança. Paro um pouquinho aqui, para reler o que escrevi. Sim, estão todas aí. No lugar onde guardei. Posso acessar quando me sentir triste e meio sem graça, num dia que começou chuvoso como hoje. Lá estão elas para me fazerem sorrir sozinha, como estou fazendo agora. Lembrando daquele ratinho de borracha que ficava em sua caminha e fazia barulhinho, para me avisar que tinha acordado. Ah, muito bom. Então consegui o meu objetivo. Cheguei aqui feliz por conseguir ser coerente e verdadeira. Posso dizer com muito amor que amo você!
Feliz aniversário, Turá!...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Feliz Aniversário...


Feliz Aniversário, Lêda!

Hoje é o seu aniversário. Liguei. Não estava. Viajou? É bem possível. Fim de ano, época de viajar para ver a família. Mas sempre nos comunicamos nesta data e para que assim continue aqui vai a minha mensagem: “Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Ficou perto nas horas difíceis e nas horas de alegria. Acreditou em mim quando eu mesma duvidava. Rezou quando precisei de suas orações e acompanhou o nascimento de um dos meus filhos e o crescimento deles. Quer mais? Está sempre dizendo “Estava pensando agora em você.” Quando telefono. Quer coisa mais carinhosa do que esta? Por isto e por tudo que dividimos, desejo que tenha o aniversário cheio de presentes, pessoas amadas e muito doce gostoso que só você sabe fazer. Um bolo de chocolate com velinhas. Um mousse de maracujá. Estas são as sobremesas, que garanto já estão prontas para hoje à noite. O almoço foi uma beleza. Tudo que um ser humano pode desejar comer de gostoso foi servido. Portanto, sei muito bem do que estou escrevendo e sentindo hoje, agora que estou longe para dar um abraço e perto para chegar até você em forma de palavras.
Parabéns! Amo você...”

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Linhas...


Linhas...
Faço diversas coisas com a linha: desenho casas, quadrinhos, bonecas, mangás, faço até um gatinho. Meow! Mas com a linha faço uma coisa radical e pessoal: escrevo. Levei anos treinando, para escrever sem pensar. Sabe como é? Para ter além da minha impressão digital, o meu DNA, meu CPF e a minha letra para me identificar. Fiquei pensando nisto e lembrei de como eram as minhas primeiras letras eram ENORMES. Ocupavam todo o espaço da linha. Eram meio sem noção mesmo. O início de uma das inúmeras formas de escrever que já tive. Isto mesmo. Experimentei e experimentei tanto que passei a escrever com letra de forma, só para imitar o primeiro namorado. Ai, ai! Eu adolescente. E quando descobri que podia ter a letra que quisesse, foi uma festa. Escrevi com inclinação para a direita, para a esquerda (esta parei rápido, me disseram que era falta de personalidade o que para uma adolescente era um terror) e no meio da linha. Quanta criatividade! Depois de todas estas experiências, minha letra que não era feia, ficou ilegível. Parei com as invenções. A letra voltou ao normal e resolvi a aprender escrever com a mão esquerda. Sabe aquele caderno de caligrafia, que era para aprender a fazer uma letra bonita? Comprei um. E treinei e treinei. Aprendi, mas não ficou tão boa. Tenho esta mania: aprender. E foi por isto que aprendi o código de Morse, o que se usava em telegrafia. Adorava fazer palavras cruzadas usando os símbolos. Bom para passar mensagem secreta. Uma pena que não foi na minha infância. Ou na adolescência. Mas mesmo assim achei delicioso. E uma das ultimas aprendizagens de linguagem estranha foi escrever em estenografia. Nem sei se é assim mesmo que diz. Não aprendi muito, ainda quero explorar mais este assunto. E tem mais sobre linhas. Minha tia, que é aminha Dinda, me ensinou a tricotar. Fiz uma blusa se tricô. Isto mesmo. Ficou linda, modéstia à parte. Mas a blusa de crochê, não ficou bonita. Era marrom. A cor que Roberto Carlos não gosta ou não gostava e nem eu. Mas o crochê só ficou bom mesmo no ano passado que fiz um xale azul e branco. Não gostei muito, mas valeu a experiência. Estou fazendo um preto que vai terminar no inverno que vem. Ora se vai! Adoro xales...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Então os livros...


Sempre havia pensado que os livros me dariam as respostas que eu precisava. Todas. Sem exceção Nunca questionei isto. Certo ou errado, agia assim e ponto final. O livro para mim tinha aquele poder mágico da transformação. Como um caldeirão de bruxas, ou uma varinha mágica. Penso que a idéia não está totalmente errada. O livro transforma sim, mas depende de como é lido e com que intenção é utilizado. Li hoje, no Blogdosquadrinhos um texto feito pelo Paulo Ramos, o editor do blog. Nossa! Que maravilha. Ele descreve como uma revista em quadrinhos teve importância em sua vida.
Continuo a acreditar que os livros têm poder de mudança sim, mas não do jeito que eu achava, quando comecei a devorar livros. Eles precisam ser digeridos ponto por ponto. Não pode ser diferente. São como comidas. Isto mesmo. Você já viu comida ser deglutida com os olhos? Até pode, com muita imaginação. Rs! Mas livros precisam ser em primeiro lugar, compreendidos(digeridos). E quando eu devorava livros, estava procurando uma resposta para as minhas dúvidas de adolescente e depois de adulta. Nem reparava se estavam ou não respondendo alguma dúvida. Podiam estar sim, respondendo, mas a angústia com eram lidos, não deixava espaço para uma reflexão mais cuidadosa. Infelizmente. Li. Li demais. Quando a conta chegou em 200, parei de contar e compreendi que o importante não era a quantidade e sim a qualidade do que era lido...
Neste livro (Non-Stop) Martha fez uma crônica chamada "Tempo pra gastar devagar", que tudo a ver com a época que estamos vivendo agora. "O mundo progride rápido com uma única finalidade: nos dar mais tempo. Mais tempo de vida, mais tempo para o lazer, para o esporte, para o sexo, para o nada. Tempo para parar. Este talvez seja o detalhe que nos escapa. Há um outro tipo de lucro em fechar negócios pela internet, em fazer contatos internacionais pelo celular, em realizar finalmente este sonho de teletransporte. É o lucro de ganhar tempo para gastá-lo devagar, respeitando o ritmo do que a gente sente, que nunca é tão urgente."

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Campanha: SOS Santa Catarina...


http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1644


Ao fazer um texto sobre os Comentários nos blogs houve comentários sobre “Garrafas com mensagens” então achei melhor colocar os links para que todos possam ler ou reler se for o caso. E achei impressionante como o assunto do texto de Inagaki no endereço acima, escrito no Diestivo Cultural é atual e não prestamos a devida importância a ele. Nem sei porque estou voltando a este assunto, Talvez por não sentir que ele foi plenamente resolvido, ou por ficar com uma sensação de culpa. De qualquer forma, uma mensagem pode cumprir o seu destino ou não. Pode passar despercebida. Como um apelo feito pela Juliana Sardinha ou pelo Interney.net, para que ajudemos às pessoas que precisam de nossa ajuda....