sábado, 28 de fevereiro de 2009

Porque hoje é sábado...


Hoje May acordou ligando logo a televisão. Gatinha sabida... Ver televisão não é um bom negócio. Mas para ela onde isto não passa de uma brincadeira que deu certo por coincidência, isto foi motivo de risos pelo inesperado.
E uma feliz coincidência. A MTV estava apresentando Pink Floyd com a música “Wish you were here ”. Na versão acústica. Nossa! Bom demais. Um bom dia caprichado. E porque hoje, hoje é sábado e lembra Vinícius de Moraes...


Ontem fui ao shopping. E como não podia ser diferente, fui até as livrarias: minha perdição. Na primeira, encontrei os 03 volumes dos livros de Viver & Escrever de Edla Van Steen editado pela L&M. Que foram muito bem recomendados pela Ana Elisa Ribeiro, colunista do Digestivo Cultural. E na segunda um vendedor muito simpático estava me esperando com o volume de Entre Nós de Philip Roth – Editora Compahia das Letras, recomendado pelo escritor, jornalista e blogueiro Sérgio Rodrigues em seu Blog Todoprosa.
Comecei a ler o volume 03 do Viver & Escrever. E o começo foi a entrevista com Vinicius de Morais. “...A poesia é fruto da vida de cada um.”
Estou gostando muito. Obrigada Ana Elisa, pela dica. Valeu!
O “Enre Nós” já comecei a ler também. Gosto de ler mais de um livro por vez.

Antes de sair, liguei para ao serviço de taxi e o taxista estava animado. Com uma TV no taxi e uma velocidade! Fui logo colocando o cinto. E como se isto não fosse o suficiente, a programação era bem aquela que reclamo e desligo: sobre crimes e atrocidades. Gente eu estava premiada. Na volta um taxista com pretensões a me converter para a igreja dele. A música? Na maior altura. Fiquei com a maior vergonha. Rezando para chegar logo. Eta mundo veio sem porteira e cheio de gente sem noção!
E vamos porque vamos...

E para terminar o sábado:

CERÂMICA

Os cacos da vida, colados, formam uma estranha
xícara.
Sem uso.
Ela nos espia do aparador.

Carlos Drummond de Andrade - do livro Antologia Poética, pág 201

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Estar bem...


Estar bem...
Não é preciso ter companhia para estar bem. Mas a maioria das pessoas pensam que sim. Sabe aquela conversa antiga de que “ruim com ele pior sem”? Também já foi minha crença. Paguei caro por isto. Ainda bem que não sou a mesma de ontem nem serei a mesma amanhã. Amém!
Acredito para estar bem é preciso estar de bem comigo mesma e com a minha galera interna. Fácil conseguir isto? Não. Tem receita? Não. Tem maneiras de facilitar o estar bem? Não tem receitas e sim um interesse sobre este assunto vai ajudar. Você vai experimentar: rezar, meditar, ler, fazer um livro, trocar o tipo de alimentação, parar de comer carne, usar a cromoterapia, a dança, fazer uma terapia, etc. Porque isto significa que está seguindo o seu próprio rastro. Está em busca de si mesmo. Esta na trilha certa e quando isto acontece, aquela gostosa sensação de caber dentro de sua própria pele.? Está acontecendo. Umm! Só quem já foi que nem cascavel,(um pouco de exagero) para dar ênfase. Sabe como é? Mudar para agradar o outro e até você mesmo. Mudança pelo lado de fora. Enquanto a sua casinha particular está em desordem. Suja, com comidas estragadas na geladeira. Janelas eternamente fechadas. Nenhum ventinho para refrescar. Então já sabe que é preciso prestar mais atenção. Esta metáfora de somos uma casa a ser cuidada é certeira. Em todos os sentidos. Penso que você já sabe disso. Estou apenas recordando o que já viu escrito por aí, mas não guardou. Nem anotou. Mudanças externas não vão fazer você se sentir melhor. E nem vou citar quais, você sabe. A reforma precisa ser interna e só você sabe por onde começar e como começar. E assim que começar já vai ter certeza: é por aqui. Bem na minha frente e não consegui ver. Porque a resposta é a que você tem para fazer isto. Comece. Se não der certo, Faça de outro jeito. A sua resposta é que tem valor. É por ela que seu caminho começa agora...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Para sair ...








Fiapos do dia entram pelas frestas das janelas e começo a me arrumar para sair.
Não vou caminhar hoje e May parece adivinhar. Esfrega a cabecinha e o corpinho todo em minhas mãos, pedindo mais carinho.
Escuto seu ronronar e observo seu coraçãozinho batendo rápido. Ela se espreguiça como não quer nada. Vagarosamente. Testando sua elasticidade. Para que? Para subir em lugares que só um gato sabe como fazer. Agora ela escuta o vento. Volta a deitar na cama e a olhar mais uma vez a janela. Coisa de gato. Qualquer barulho diferente merece sua atenção e até os mesmos em horas diferentes.
E você já ficou com medo junto com algum gato? Eu já. Foi apavorante. Ela escutava o barulho, ficava com medo e eu mais ainda. Não deu certo. Foi preciso o dia clarear. Ah, foi...

E então a minha amiga Elza me mandou um selo, com todos os pré-requisitos para ser aceito. Como recusar o presente de uma a miga? Vou publicar e quem estiver interessado pode pegar.
Selos:
Adoro selos. Até já desejei fazer um para mim. Não deu certo.Rs!
Bem tenho amigas virtuais muito simpáticas e que estão sempre lembrando de mim com comentários maravilhosos ou então com selinhos. A função do selo é fazer indicação. O que acho muito bom. Só que com o selo tenho que fazer indicação de um número x de pessoas. Então vou agradecer de todo o meu coração às pessoas que me deram os selos. Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Aqui estão os nomes delas:
Elza – Blog do Beagle
Sabrina
Daiazinha
Felina
Bento Cruz
Cristiane



Tarefas:
1ª- Exibir a imagem do selo “Seu blog é ROXIE!” e escrever essas regras abaixo dele.
2ª- Colocar quem te deu o selo nos seus blogs indicados (amigos).
3ª- Escrever 5 coisas que são ROXIE (1- sobre música, 2- televisão e cinema, 3- três países que sonha em conhecer, 4- três cores favoritas, 5- três hobbies).
4ª- Indicar 10 blogs que você ache ROXIE.
5ª- Avisar a pessoa que você indicou, deixando um comentário para ela.

Boa sorte pessoal! Até mais! Anny...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Fim do carnaval...Ufa!


Hoje pela manhã fui dar uma olhada nos blogs vi uma foto de uma praia. Tão linda e tão longe:"Capão da Canoa" informando como estava a praia e o tempo com o final do Carnaval. E por falar nele, fiquei vendo o jornal da manhã. Reprise do foi apresentado ontem. E pensa que acabou? Não reprise no jornal Hoje e tem mais no jornal da noite. Que é para ninguém esquecer, até o ano que vem.
Ah, mas pode ter quem gosta e quem não gosta? Sem opção. Programas ruins, filmes piores ainda. E no meio disto tudo BBB. Ruindade para ninguém colocar defeito. Mas fazer o que? Ver programa de futebol. Nem gosto, mas sabe que tem um programa muito bom que chama “Papo de boleiro” com Fernando Fernandes. Na Band. Recomendo. http://www.band.com.br/clube/conteudo.asp?ID=72188&CNL=2

Sabe, aprendemos muitas coisas em nossas vidas. Ruins e boas. Com pessoas, livros, situações, experiências... Assim podemos dividir o que sabemos com as pessoas interessadas. Já que o saber só tem sentido se for compartilhado. Há um bom tempo atrás fui professora de Artes. Foi uma das épocas mais importantes da minha vida. E hoje me lembrei disso porque publiquei no Sonho da Linha, um quadro que fiz com meus alunos. A Flavina se interessou pelo processo e fiquei muito orgulhosa dele e de meus ex-alunos...

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Existem frases...



Existem textos e frases que podem servir de ritual para começar o dia. Conseguem resumir tudo que há de bom e mais um pouco. Ponto final. Uma delas:
“Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.” Rubem Alves

Então deixo o link do site para vocês apreciarem o restante. Porque quem não conhece vale a pena e quem conhece vale reler.

“Desconfio que a paixão não é tudo; até é, enquanto você está apaixonado, mas para viver uma paixão, é preciso renunciar à própria vida, uma opção perigosa que não costuma ser eterna.” Danuza Leão em “Quase Tudo.”

"Toda felicidade é construiída por emoções secretas." Martha Medeiros.

Todas elas são para comemorar a bela tarde de hoje!...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Borboletas...


Tenho um carinho enorme pelos comentários. Já disse isso mais de uma vez. Eles me trazem recados e mensagens de longe. Me fazem dar boas risadas, quando são bem humorados. Colocam água nos olhos, quando meus filhos comentam. E os amigos virtuais, as pessoas que deixam comentários sobre os textos, fotos, frases? Tudo isto indica que alguém veio até aqui e escreveu para que eu pudesse ler e responder. Até aí tudo bem. Mas gente, o que fazer quando escrevemos um comentário caprichado. Completo. E ele apaga? É uma sensação de perda tão ruim. Não tem como ser recuperado, não adianta ficar zangado(a). Então tomo a seguinte precaução quando sei que vou fazer um comentário longo: anoto. Nem precisa ser sobre o assunto todo. Apenas um resumo, para se acontecer uma perda. Se minhas palavras forem para o “buraco negro” tem um jeito de pelo menos dizer novamente, nem que seja com outras palavras. Resolve? Pode não resolver mas dá um certo alivio, certo? Aff!

Esta foto é para uma amiga que veio parar aqui em forma de borboletas e para Luma que se queixou comentários apagados...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O tempo aqui...




O tempo aqui está nublado e quente. Choveu pela manhã. Comecei até um texto: “Um dia de chuva...” Mudança de planos, de escrita. Começando tudo de novo.

“O romancista ensina o leitor a compreender o mundo como uma pergunta. Nesta atitude há sabedoria e tolerância.”
“Seja como for, creio que em todo o mundo as pessoas hoje em dia preferem julgar e não compreender, responder e não perguntar, de modo que a voz do romance é difícil de ouvir em meio a toda tagarelice insensata das certezas humanas.”( Milan Kundera)
Este é um trecho do livro: “Entre nós”- de Philip Roth citado no blog Todoprosa de Sergio Rodrigues.

E a Luma também dá um recado que não podemos esuecer nunca: só temos presença e significado se estamos em conjunto. Como a areia, por exemlo...

E May tomando sol num fiapo de luz, não tem preço. Tem?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Seres humanos...





"Seres humanos lidam mal com suas divergências..."

E não é que o dia começou assim? Com nuvens escuras. Só mais tarde pude caminhar...
Bom fim de semana! E bom carnaval para todos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Sobre comentários...


Sobre comentários...E no texto "Declinio e Queda do Império dos Comentários" onde comentei hoje, Júlio Daio Borges também escreve e muito bem sobre eles. Vale conferir.

Logo que comecei a descobrir a internet encontrei no blog do Inagaki: “Pensar Enlouquece, Pense...” o link do Digestivo Cultural. Para mim foi uma das melhores descobertas. E ainda é. Faz gosto ler os textos inteligentes e bem escritos por lá. Sabe como é? Alguns autores sabem seduzir com palavras e com o seu jeito desenhar as situações ou sentimentos. Hoje tenho blog, mas não deixei de comentar. Penso que comentar faz com que eu compreenda o assunto, reflita, penso mais um pouco e só depois escrevo. Não pode ser uma resposta instantânea. Tem que ser pensada. E repensada. Só depois escrita. Ah, comentar também é uma arte. Vale a pena ficar lendo os comentários feitos. Mesmo que você não fez o seu. Tem comentários nada a ver? Tem. Mesmo que você deixe uma caixa de comentários não adianta. Faz parte da diversidade humana. Parei de me queixar disto. E viva a diferença. É por elas e através delas que vamos descobrindo nossos caminhos, nossas igualdades, desigualdades. Podemos aprender muito através dos comentários ou não.
Aliás, aprendemos um pouco de tudo sempre. Em cada situação vivida, observando bem. Por isto é sempre bom não generalizar. Claro que é mais fácil etiquetar. Facilita mas deixa de fora as boas surpresas e espantos deliciosos que as situações podem nos trazer.
Por exemplo, sempre pensei que pessoas que gostam de animais, são mais acessíveis ao outro ser humano. Usei de uma generalização. Fazia parte da minha crença. Até perceber que estava errada. Uma surpresa? Claro. Mas uma aprendizagem. Estar mais atenta a estas grandes diferenças que muitas vezes minimizo.
Bom, então comecei a fazer uma lista de coisas que é possível aprender. Uma lista bem grande e que você pode ajudar a aumentar aqui. Vamos lá:
01- Comentar. Todos os dias aprendo mais um pouquinho. Como é uma arte, vou aprendendo por tentativa e erro. Tipo desenho de autodidata. Faz até acertar.
02- Cozinhar. Já fui uma péssima cozinheira. Nem eu gostava da minha comida. Credo! Nem gosto de lembrar disto. Aff!
03- Desenhar. Comecei cedo. Com minhas letras enormes. Uma letra do tamanho da linha. Dá para se ter uma noção do exagero? E desenhei e desenhei e aprendo todos dias a desenhar mais. Não tem fim. Uma delícia. Cada dia uma descobrta nova.
04- Costurar. Não me aprimorei. Fiquei no básico. Então sou capaz de mexer em uma máquina de costura, mas não sei os detalhes que fazem ser possível criar obras de arte.
05- Ler. Ah, é preciso aprender a ler. Tem quem não goste e acha que é bom espalhar isto aos quatro cantos do mundo. Eu me sinto envergonhada só de ver alguém afirmando isto com todas as letras. Infelizmente...
06- Ouvir. Como vai haver diálogo se não escuto o que o outro diz?
07- Organizar. Organizar palavras para formar um texto, por exemplo. Tudo precisa de organização para ser compreendido por mim e pelo outro. Então cada um inventa o seu próprio jeito de fazer isto.
08- Ter humor. Este é fundamental e imprescindível, para mim e para o outro. Faz parte da boa saúde. Se isto não acontece tenho e preciso de interferir para que isto aconteça. Rápido. De alguma forma.
09- Olhar. Ah, aprender a olhar é fundamental. Tem quem olha sem ver? Tem. Tem quem inventa que viu? Também. Prestar atenção no olhar.
10- Ser mãe. Não vem no DNA. Não nasce pronto. Temos que ter interesse e amor para aprender e não é uma tarefa fácil. Aprendemos todos os dias um pouquinho...
E como afirma Luma:"-é como tudo na vida desde sempre,só aprende ou entende quem necessita."

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

As imagens são...





"As imagens são as janelas da alma e as palavras são apenas os pensamentos que as acompanham..."
Palavras encontradas no blog "Janelas da Alma".

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Tudo que nos irrita...


“Tudo que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos.” Carl Jung.

-Qual a sua opinião?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

"O tempo"...


De olhar o nascer do sol e construir o seu dia com todo o tempo que você tem hoje. Posso mostrar poemas que não meus. Posso mostrar poemas que são seus. Cada um de nós tem um tempo para mostrar, um tempo para descobrir que há sempre um tempo para ter tempo. Até não termos mais tempo...

O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
William Shakespeare

Com o tempo, aprendi que é preciso aprender sempre e perdoar sempre. Para não arrastar fantasmas que não te deixam começar o dia e nem uma nova vida...

O tempo perguntou para o tempo qual era o tempo.
O tempo respondeu para o tempo que o tempo estava
Sem tempo para responder ao tempo, que estava sem tempo
Para pensar...

O Tertúlia Virtual deste mês tem como tema "O Tempo". Para participar acesse o link
Participe!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Como descobri que era uma Sagitariana...


A minha tarde está assim como mostra a foto.Meu signo é Sagitário. Nasci no dia 19 de dezembro. Meu ascendente, Aquário. Não foi sempre que acreditei em Astrologia. Mas penso que esta foi uma forma de melhorar meu relacionamento com meus filhos e com o mundo. Saber mais de mim: qualidades e defeitos, proporcionou mais equilíbrio a minhas ações e sentimentos. Uma das coisas que me enchiam de culpa era não gostar de arrumar casa. Todas as minhas amigas adoravam arrumar casa, guarda-roupas, cozinhar, lavar roupa, enfim todo o serviço de casa. E eu sempre abominando. Eca! Serviço de casa, nem pensar. Mas no fundo, ficava me perguntando o porque deste comportamento. Como não encontrei respostas sobre estes assuntos que me inquietavam na psicologia, fiquei na maior alegria quando encontrei a Astrologia. Ponto final. Ah, poder entender meu comportamento, meio caminho andado para saber o que fazer, para modificá-lo. Então, não gostar de coisas de casa, normal. Nada de mais, só um detalhe. E ficou melhor ainda quando descobri meu ascendente. Pude compreender o porquê de várias atitudes minhas. Saber que não era uma ET, fez muito bem para a minha autoestima. Ah, fez. E nem me lembro como foi que descobri a Astrologia. Engano, lembro sim. Meu relacionamento começou ir ladeira abaixo. Não sabia mais o que fazer, fui descobrir o que estava andando errado. Achava, que a responsabilidade podia ser a minha. Sabe como é? Mania de culpa. Felizmente descobri que para um relacionamento dar certo, é preciso envolvimento das partes envolvidas. Então...
Ah, mas descobrir qualidades no meu signo foi uma das coisas mais felizes que me aconteceram. Porque até então só sabia da parte ruim...
Para saber mais sobre Signos e outras coisas boas, visitem o blog Mãe Gaia Vocês vão gostar. Indicação de Cristiane, uma blogueira antenada...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

De gatinhas e de gente...




Estas são May e Nina. Nina é uma gata Persa que encontrei no Petshop. O assunto a seguir é sobre gente que tem bichos para acompanhar a solidão ou para preenche-la...


- Então, qual o tamanho da sua solidão?
Sabe que nunca tinha pensado nisto? Segundo Pablo Picasso, numa de suas frases famosas, o ser humano precisa da solidão para se recompor, para criar. Ele tem razão. Como podemos criar no meio de uma multidão? Ela pode até inspirar. Mas é na solidão que podemos refletir sobre o que tal imagem ou experiência provocou em mim.
Por exemplo, ao ler a crônica “Povoar a solidão”- Doidas e Santas – Martha Medeiros, aconteceu o que não precisava e nem era hora: uma avalanche de pensamentos sobre o assunto. Tentei escrever. Não deu certo. Fui dormir, foi pior. Liguei o laptop e comecei a digitar. Ficou sem sentido, sem rumo. Então fiz o mais certo, desliguei tudo. Coloquei uma música e não pensei mais no assunto. Zzzzzz! Até hoje. Ou melhor, até agora. Rs!

Tem solidão de todos os tamanhos. Umas imensas outras temporárias e outras povoadas pelos livros como a minha. Eles não acabam com ela, fazem companhia como os meus desenhos, pinturas e textos. E...os dias mais solitários? Para mim são os sábados, domingos e feriados. Dias imensos. Preencho-os todos. Mas não deixam de serem solitários e tristes...
Como uma manhã de Carnaval onde nem existem mais pierrôs e colombinas. E isto me faz sorrir, ao me lembrar de uma propaganda que diz mais ou menos isto: “Ah, carnaval! Carnaval é uma festa boba, feita para bobos como eu e você.” Rs! Resumiu tudo, mas me inclua fora desta. Isto aí é para quem gosta de uma cerveja e carnaval. Ou não...
O interessante deste assunto solidão é que nunca tinha pensado nele. E foi só ler que comecei a pensar se ela tinha também cor. Porque se fosse do tamanho de um estádio de futebol, poderia ter o verde dos gramados. Nossa que viajem! Mas ler livros antes dormir, funcionam como uma fórmula para bons sonhos. E neste caso não foi. Mas tudo bem. Pelo menos foi assunto para escrever aqui. E solidão? O importante é o que fazemos com ela...
Não pode ser desconsiderada. Faz parte do nosso estar no mundo. Então ela pode e deve ter um objetivos: aprender a meditar, rezar, escrever, ler, pintar e...a conviver bem comigo mesmo...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Janelas...

Janelas...
Como são suas janelas? Cobertas pelas cortinas? Ou sempre abertas para o sol, a brisa e os sons do mundo entrar?
Depende de sua localização, não é mesmo? A janela do meu quarto, é voltada para a nascente. Fica à minha direita e precisa ser protegida do sol. Estamos no verão e o sol às 9:30 da manhã inunda o quarto. Mesmo com as janelas fechadas. Por isto escolhi as que a cor da cortina fossem branco gelo. Posso trabalhar sem acender a luz . O sol ilumina indiretamente o quarto. Se é um dia de vento brando, à tarde posso abrir a janela, ver o mar. Meus olhos gostam de passear por ela.
Agora só posso imaginar enquanto escrevo e olhar pela fresta da janela, para ver se é isto mesmo: o mar hoje está cinza e o céu também. Com umas nuvens cinzas passeando por eles. Então viva o ambiente aconchegante criado pelas cortinas. O que posso dizer ainda sobre as janelas? Nem sempre podem ficar abertas. Por exemplo quando há chuvas, ventos fortes, fumaças. Preciso fechar as janelas, mesmo que por tempo determinado. Estou aqui pensando. Isto vale para dentro e para fora.
Agora são 14:32 e já posso abrir a janela se não estiver ventando muito e ver daqui um pedaço do mar. O céu está azul e o mar também. Olho mais um pouquinho sua imensidão, dou um profundo suspiro e continuo a escrever.
Sabe, uma das coisas mais poéticas que já ouvi sobre janelas? Foi um documentário chamado “Janelas da Alma.” Só consegui ver o trailler. Cheguei a me programar para ver e não deu certo. Para saber mais sobre o assunto vsitem o link. Vai completar o que estou dizendo e você vai gostar de saber.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/critica/ult569u741.shtml
Aqui um padacinho do que poderão ler na crítica completa:
“Acompanhando a torrente de discursos, as imagens são focadas, desfocadas e refocadas, alterando a percepção do espectador. O documentário mostra um mundo saturado de imagens que visam atrair o olhar para o consumo (as da propaganda) e o contrasta com paisagens desoladas, onde não há nada para ver.”

Este texto foi inspirado no comentário de Djabal no Blog Linha.Do texto: "Palavras encantadass..."
"Depois de conhecermos muitas e muitas janelas, acabamos por perceber que cada um tem a sua. Que, normalmente, a do vizinho é melhor.Gostoso é mantê-la sempre aberta, para vermos; porque - inevitavelmente - ela se fecha no final.
"O olho é a janela da alma, o espelho do mundo." Leonardo da Vinci

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Palavras encantadas...


Hoje saí de manhã, não para caminhar mas para ir ao supermercado comprar crédito para o celular. Nem acreditei que deixei de fazer isto ontem. Então para me animar mais, pensei: “Vou comprar umas pinhas, fotografar e mostrar para a Márcia H.” Ah, meus Deus! Que decepção. As pinhas estavam pequenas e verdes. Mas achei desaforo. Vou comprar esperar amadurecer. Fazer o que? Pelo menos serviu de incentivo. Sair de casa, só para comprar crédito? Que coisa mais atrapalhada. Mas esqueci e fui pagar meus pecados. Amém!

Mas exitem umas palavras que considero encantadas. Por exemplo: sincronia. A sicronicidade foi estudada por Carl Jung
“Jung afirmava que temos quatro funções básicas: razão, emoção, sensação e intuição. No nosso ser, geralmente uma delas é predominante. Mas quando trabalhamos internamente estas funções na direção do equilíbrio, uma nova função é acrescentada: a
sincronicidade.”
Ontem estava colocando o link da Geórgia no final do texto, para dizer que ela era uma das pessoas que comentavam no Blog Linha e ela estava comentando. Achei que isto era sincronicidade. Ou coincidência. Achei ótimo. Principalmente pelo comentário maravilhoso dela em “Sobre tricô e filhos...”

Por escolha, escolhi ler Carl Jung então sei pouca coisa sobre Freud. A não ser algumas citações e aquela afirmação lugar comum: “Freud explica isto!”

Hoje descobri um blog que escreve sobre Filosofia e encontrei também uma entrevista com a Viviane Mosé
Numa das suas repostas da entrevista feita pelo G1:
G1 – Como foi que largou a psicanálise?
Viviane – Para mim, só estudar filosofia já me deixava feliz. Aquilo me salvou das minhas angústias; foi maravilhoso. Quando comecei, fui dar aula de filosofia para atores. Já era poeta e tinha um reconhecimento. Fizemos o primeiro grupo de aulas e a gente fazia por prazer.


Gosto de filosofia e Psicologia. Uma das formas de entender um pouco do que está dentro e do que está fora de mim. Resolve? Para mim resolve e me faz olhar e experimentar outros horizontes e diferentes formas de me ver no mundo.


Achei um blog que escreve sobre uma das metas da filosofia, Flavina Maria


No campos das ideias, poder explorar inúmeras janelas é uma felicidade. Depois você escolhe o que melhor descreve como você é por dentro e por fora. Não para copiar mas para refletir sobre o assunto. Esta também é uma forma de se procurar por aí...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

E quando uma música...


E sabe aquele dia que você acorda com uma música na cabeça? Ah, um desses dias foi hoje. E o pior de tudo é que alterei a letra da música. Desci o morro cantando: “Aquele amor, que é para a vida inteira! Aquele amor!” Como não sabia o resto da música, ficou só nestas duas frases. Ainda perguntei no ponto de ônibus se alguém sabia quem cantava. Expliquei que a banda tinha um cantor que gostava de cantar sem camisa e era tatuado. A música ninguém soube identificar, mas o cantor, sim. Dinho do Capital Inicial. Fui ver no YouTube. Hehe! Nada do que eu estava cantando. A música chama-se “À sua maneira”. Vai entender ! Deixa para lá. “Daquele amor à sua maneira!” Acho que fez mais sentido. Às vezes acontece. Com você, não? Invento até uma música inteirinha. Totalmente sem sentido para a música. Acontece...

Mas outro dia estava pensando na palavra empatia. Este sentimento é tão grande em mim, que não posso ver ninguém machucado. Sinto dor pela outra pessoa. Então parei de ver filmes com violência, noticiários que mostram corpos de possoas tropeladas(sem serem cobertas) como eram antes. E agora, para “mostrar”que as pessoas foram mortas ou outro tipo de violência qualquer, filmam o sangue no chão. Que coisa horrível! Em que horas? Na hora do almoço. Sim senhor. Um terror. E por que ninguém reclama disto? Pronto falei. Não agüentei mais...

Então agora estou ouvindo Amy Winehouse, CD Back to Black. Nem tem jeito de cantar um pedaço e nem posso inventar letras. Rs! Isto me lembrou a minha aula de Pilates. A minha Fisioterapeuta adora músicas de bossa nova. A maioria destas músicas conta um pedacinho da minha historinha de amor. Como ela não deu muito certo. Aliás não certo de jeito nenhum, me faziam muito mal ficar ouvindo a ladinha inteira, enquanto fazia exercício. Pedi para tirar. Todos os dias a cena se repetia . Até que um dia, chorei e chorei. Desconsoladamente. Daí em diante, melhorou...mas não acabou. Rs! Gosto é gosto. Mas agora já não me incomoda tanto. Só não são as minhas músicas preferidas.

Agora vou colocar nomes de pessoas que comentam aqui e que ainda não foram likados. Por exemplo a Geórgia, o Eduardo, o Douglas. E à medida que forem aparecendo vão sendo linkadas...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Sobre crochê e filhos...



Sobre crochê...
Você sabe fazer? Não sei fazer muitos pontos. Mas consigo fazer um xale, uma bolsinha simples. Mas a Cristiane, gente! Sabe. O crochê é como um bom papo. Você acorrenta os assuntos, faz um ponto alto e mais um meio ponto. Isto tudo começando com as correntinhas. Isto não é incrível? Uma após outra e bolsa, xale, colcha, etc. Aparece como uma mágica feita todos os dias. Ponto após ponto. Um desenho que usa linhas de todos os tipos e cores. Não tem preconceito nem enfatiza diferenças. Fiquei outro dia vendo uma aula . A professora estava ensinando fazer flores e em seguida, não acreditei: borboletas. O nome do blog? Eu e as agulhas.com. Muito sugestivo. Fica aí o link para quem quiser conhecer.

Acabei de conversar com meu filho. Tão bom ouvir a voz dele. Ah, filhos são desenhos que inventamos de fazer. Escolhemos os pais, depois eles levam 09 meses morando em nossas barrigas e um belo dia nascem. Crescem, se tornam “filhos deles mesmos” e partem para a vida que escolheram viver. Fico emocionada, com água nos olhos. Ah, as mães! De qualquer nacionalidade ou cor. São sempre da mesma natureza que um amanhecer, uma música bonita. Um par de olhos úmidos torcendo por você. Mesmo que não tenha uma por perto ou teve que inventar uma. Todas de carne e osso. Nunca perfeitas, mas sempre abençoadas por quem teve a sorte de ter uma do tamanho de sua imaginação. Ou não.
Então acredito que aprendemos a ser mães, a amar porque aprender é descobrir e é isto que fazemos a vida inteira. Todos os dias. É isto que nos mantém acordadas para a vida. É isto que nos faz levantar cedo e encarar o dia. Enfrentar as dificuldades. Olhar bem de frente para o espelho e dizer: “Bom dia menina!” Sorrio ao escrever isto. É assim que falo de manhã para as amigas de caminhadas. No plural, é claro. Todas sorriem e se sentem assim. Um pouco crianças. E no meio das risadas e das brincadeiras vamos cumprindo um ritual. Que nos faz felizes e bem humoradas. Ingrediente secreto contra doenças e mal estar no mundo...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

É sempre possível...


É sempre possível...
Errar o caminho, não ser compreendido, amar sem ser amado, ficar doente...
Cada uma destas situações é privilégio de quem está vivo.
Errar um caminho, não precisa ser uma situação ruim. Podemos aprender alguma coisa com ela. Refazer este caminho pode ser ma oportunidade de observar detalhes esquecidos na pressa de chegar.
Não ser entendido? Uma outra chance de reescrever o texto. Usando menos palavras ou sendo mais resumido. Mais claro em meus objetivos.
Errar o desenho?
Fazer de novo. E de novo. Só a repetição pode levar a certeza de estar perto da perfeição. De que estou no caminho certo.
É assim com a dança, música. Repetições intermináveis, para produzir belos espetáculos. Que tiveram antes de serem feitos, os ensaios...
Então compreender que errar faz parte do aprendizado é um passo para que não tenhamos mais medo dele. “Só não erra quem não faz.” Escutei há muito tempo um carpinteiro dizer. Ele sabia do que estava falando. Mas o pavor de errar pode mesmo travar minha ação. O remédio? Dizer o mantra aprendido. Até que ele fique internalizado.
Tem mais uma palavra que assombra. Nem sei se já aprendi a lidar com ela. Talvez não.
Perder. Você sabe perder? Acho que é muito difícil lidar com a perda. Seja ela qual for.
Vamos para situação mais simples. Perder dinheiro. Muito ruim. Posso levar para outro lado. “Ah, não era mesmo para ter isto agora.” Uma estratégia para não ficar me sentindo tão mal e tão impotente. Gente, e perder chave? Situação mais chata e desconfortável. Já aconteceu comigo. Na porta e o vento bateu. Fiquei olhando a porta como se ela pudesse me dar alguma resposta. Rs! Hora de rir ao lembrar da situação. E do maior alívio ao ver a porta aberta. Mesmo que o dinheiro pago por isto tenha sido um pouco mais do que o necessário. Na minha opinião e não na do chaveiro. Mas é mesmo desagradável. Não devia existir. E não recomendo. Prestem bastante atenção aos imprevistos. Ai, ai! Se isto valer de alguma coisa. Mas enfim. Pode ser que você anda muito distraído(a) e um vento arrasar seu bom humor...

Agora quero agradecer os selos mandados pelas amigas e comentaristas do coração:
Felina, Sabrina, Cristiane,Daiazinha, Bento Cruz.
Assim fica aqui o meu agradecimentoz, pela delicadeza de se lembrarem do Blog Linha para ser premiado com um selo, mais uma vez. Beijos. Anny.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Uma conversa...



Talvez um passeio agora me fizesse bem. O vento sopra suave e passear por este caminho ladeado de bambus é uma imagem agradável e aconchegante para começar a nossa conversa.
E assim foi. Com sua voz educada e pausada ela começou. “Tenho 52 anos, feliz. Adoro escrever, apaixonada por leitura. Dos clássicos à bula de medicamentos. Encontrei um grande amor aos 42 anos. Numa fase em que achava terminar meus dias junto com a solidão. Vim de uma família grande e amorosa. Não nos vemos com muita freqüência, pela impossiblidade natural de quem trabalha. Mas quando isto acontece, é sempre com boa comida, boa conversa e muitas risadas. Resolvi blogar pelo exemplo de meus pais e tomei gosto. Hoje tenho 03 blogs, trabalho numa agência de MKT. Meus pais: ele tem 78 e ela 87. Viajam, passeiam. São independentes, saudáveis e um belo de um exemplo que tenho de mostrar e contar deles. Para os amigos e para o mundo...”

Esta é Silvia. Uma pessoa simpática, charmosa e cheia de vida. Um pedacinho da teia dessa imensa blogosfera. Seus blogs:.Molly, a Colecionadora de Receitas
Onde ela tem as mais diversas receitas. Light, diet, engordait. Você pode escolher.
Para homenagear seus pais : “Espaço Melhor Idade
E um blog particular chamado Guardado.

Terminamos nossa conversa com ela dizendo. “Tenho olhares de fome ao meu lado. Vamos sair para almoçar.” Achei tão delicado, tão terno. Obrigada Silvia.

Então é isto falta mais este tipo de gente no mundo. Tenho certeza que vocês vão adorar a Sílvia. Blogs e pessoa altamente recomendados. Visitem.

Mas se tem uma coisa que gosto de apreciar é isto que está na foto. Desconfio que ela anda lendo. Não é possível se sentir tão à vontade entre os livros. Dormindo “a sono solto”. Nem sei se usa esta expressão. Devo ter lido em algum livro. Porque livro é o que não falta por aqui...

Ah, mais uma coisinha: só aprendemos a amar quando escutamos e entendemos o outro, nós mesmos. Quando paramos de dar "respostadas" só porque as pessoas e o mundo não pensa como nós pensamos. São diferentes e estas palavras aqui, são só minhas respostas...
A foto foi inspirada no Querido Leitor de Rosana H. Obrigada!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

"Partir es..."


“Partir es levantar la cosecha
para volver a lembrar.
Partir es com-partir,
porque no se parte
lo que está.
Partir es amar a
todos
em qualquier lugar.
Partir es tomar
el tren de la vida,
nada mas.”

... Ah, o amor! Penso que não nos ensinaram a amar. Não me ensinam amar. Porque amar não é procurar no outro o que me falta. Não é. Não posso ser o outro pedaço da laranja, nem a outra parte da moeda. Para amar preciso ser inteira. Completa.
Para saber amar preciso aprender a cuidar de mim. E não é a primeira coisa que aprendi na vida.Fui cuidada. Situação de dependência. Uma fase que se bem ultrapassada e resolvida, me deixa mais livre para amar o outro e a mim mesma. Então quando estou pronta para amar? Quando sou capaz de ser inteira. De achar minhas próprias respostas e não me envergonhar delas porque ainda não são completas. São só minhas respostas, nada mais do que isto...

Sabe? Acho que preciso saber mais de mim. Fazer o meu “senso interno” mesmo sabendo da contradição Do meu caminho de ida e volta. Meus medos escondidos entre as palavras. Entre as reticências...Entre o dito e o não dito. Como sou de verdade? Ou sou só uma sombra daquilo que está por fora? Quantas pessoas existem dentro de mim?
Quantas máscaras preciso vestir? E se hoje não tem espetáculo, o que fazer com elas que se recusam a sair do meu rosto? Uma tortura por não ter a resposta que me deixa livre para agir. Ou para entrar no palco e mais uma vez, apresentar “A porta de uma parede sem porta.” Que mais parece um coan, Uma resposta ao monge Zen. Sei não. Melhor colocar um ponto final. Nunca vou parar de me questionar. Nunca vou ter uma resposta só. Sou múltipla e sou uma só. Sou sempre eu mesma, mas “nunca a mesma para sempre”. Amém...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Todo consumidor gosta...





Marcia Camargo - Assistente de Marqueting

Todo consumidor gosta de ser bem tratado. Levado em conta, então! Nem se fala. Não sei porque não se encontra isto sempre. Então ganha mais quem sabe a importância deste fato. Recebi um e-mail, agradecendo uma compra que fiz na loja. Em agradecimento à delicadeza da loja e a simpatia das meninas que trabalham lá publico esta foto. E o meu: Obrigada meninas!

Mas hoje o meu dia começou com um amanhecer lindo. Tirei a foto, claro. Mas tenho certeza que se fosse tirada por uma máquina fotográfica digital, estaria muito, muito mais bonita. A foto foi tirada por um celular Nokia PCSuite 7370.

Comecei minha leitura no blog da Luma, onde ela conta sobre algumas coisas inadequadas que os homens andam fazendo e para ficar tudo azul, uma lista de tudo o que as mulheres desejam, gostam, sonham,amam gostam de ouvir, ter...Uma lista que ela repassou da Leila e que você pode aumentar aqui...

* E não é que sonhei com o Richard Gere? Quem manda em sonho? Eu não.

E saí para dar a minha caminhada e a minha diversão matinal: conversar. Gente, recebi um assobio! Destes que te fazem sentir desejada. Ah, mulher adora isto. E lógico que fui contar para as minhas amigas. Que ficaram na maior inveja. E não me venham dizer que isto não é bom. Não é mesmo. É... ótimo. Maravilha.
Claro que tem aqueles sem noção que não sabem fazer um elogio e nem assobiar achando uma mulher bonita. Dizem o que não devem. Estragam o que era só para ser bonito, apreciado, saboreado pelo resto do dia. O meu? Ahhh! Foi especial. Completou a manhã de sexta-feira.

Acabei de receber um e-mail de uma comentarista, que diz não ter entendido, quando eu disse, querer se econômica nas palavras. Ela não visitou o link recomendado. Os links, são para completar o que está escrito. E é isto que link do Obvious mostra. Um conto com apenas 06 letras. Vá visitar e descubra...

O meu objetivo também é deixar que o comentarista abra a suas asas e se solte nos comentários. Tenho cada um maravilhoso. Da Lunna, Luma, Djabal, Kovacs, Elza, Márcia H, Daizinha, Sabrina, Nilda, Cris, Molly, Milton Toshiba, Bento Cruz, , Cristiane, e se tem mais...A Butterflly E pessoas que não coloquei aqui, vão ser acrescentadas. Comentem, comentem queridos comentaristas. Vocês fazem parte da alma e do corpo deste blog. JAMAIS serão ignorados. São meus parceiros e amigos virtuais. Obrigada! Obrigada!

Ás vezes consigo ter uma bela de uma resposta. Outras não. Fazer o que? Faz parte. Provocar a imaginação com as palavras hoje é um pouco mais difícil. Já que o mundo é mais do apelo visual. Mas fica o convite. Sejam bem vindos. Adoro um comentário caprichado. Quer treino melhor do que este? Aproveitem o espaço que é de vocês. Serão sempre, sempre bem vindos! SEMPRE levados em consideração e RESPONDIDOS.
Obrigada e um bom fim de semana a todos...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Palavras...


Este foi o azul do céu que fotografei hoje. Me lembrou um dia, uma janela onde ele me fez sonhar. Acho que foi assim que se iniciou minha fase azul. Nada a ver com Picasso, mas tudo a ver comigo.Vende-se...
Uma das coisas que sempre tive como objetivo ao escrever, é ser resumida em palavras e deixar divagações, devaneios e tudo que acompanha uma boa leitura, por conta e obra do leitor. Foi então que achei uma história fantástica de Hemingway, narrada no Obvious:http://blog.uncovering.org/archives/2008/01/uma_historia_em.html pelo Seven.

E assim são as frases, as palavras que encontramos por aí, em livros, poemas, nos grafites, em blogs. Como no filme “Em carne viva” exibido ontem na Globo. Fiquei interessada pela personagem que era fascinada pelas palavras. Só que infelizmente era uma história que não me seduziu completamente. A parte da violência, dispenso. Bem, o que eu poderia encontrar num filme chamado: “Em carne viva?” Mas fiquei pensando na tradução do título. Alguém poderia ter viajado na maionese, ao colocar um título destes. Engano meu. A situação foi piorando com a interrupção do filme para mostrar o BB. Não acreditei. Passei para MTV, para ouvir músicas enquanto isto. Ao voltar, o enredo foi piorando. Até que olhei a hora no relógio: mais ou menos 2:15 da madrugada. Apaguei e fui dormir, sem remorsos. Não é o meu tipo de filme. Meu sono é mais precioso. Para o meu bem estar, saúde, memória, pele, cabelos, etc E quero frisar que os sem noção estão em todos os lugares inclusive na televisão. Estão sim. Podem escolher o horário. Quando isto vai mudar? Quando quem se sentir prejudicado tiver a coragem de expressar sua opinião.


Tem mais coisas? Tem. Um bom dia e boa sorte! “Aprender é descobrir.”
E uma frase para terminar que encontrei em Luma, fecha o texto por hoje...
“É preciso um pouco um pouco de demência e luar para encarar este mundo.”
Albert Camus
Ah, e que hoje é dia do aniversário de Sam. Felcidades, amiga!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mudar...


De casa, de sonhos. Nossa vida é sempre de mudanças, mas muitas vezes equecemos que nem sempre as mudanças são ruins. Mas a mania de se apegar a coisas indejáveis também fazem com tenhamos comportamentos meio doidos e inesperados com mudanças.

Mudar é um assunto muito bom. Posso mudar de assunto, de livro, lugar, página, cidade, cor de cabelo, de fases, de humor, de comida, de letra e muitas outras coisas. A única mudança que não posso fazer é de mim mesma. Já quis ser outra pessoa. Não deu certo. Rs! Coisas de adolescente que acha que nasceu de pais errados, casa errada. Mas mudar para mim nunca foi doloroso. Morei em tantas casas! Cada uma com uma história diferente, esconderijos diferentes. Os tais lugares secretos. Mas era só falar em mudança que não tinha três tempos. Mudava e pronto. Nem olhava para trás. Foi sempre assim. Nunca me despedi de lugar nenhum. A única vez que fiz isto, me arrependi amargamente. Fui rever um lugar onde meus avós tinham morado. Foi tão ruim que risquei esta lembrança. Ponto final.
Agora mudar de assunto também é bom. Principalmente, quando o assunto é ruim. Desagradável. E de livro? Aquele que você não consegue ir pra frente. Aliás não consegue sair da mesma linha.
Agora mudar a cor do cabelo é complicado. Por mais que você imagina, nunca é igual ao que você olha no espelho. Não é. E quando você não gosta da cor? Quer pior? Tem. Quando o marido não gosta e nem os filhos. Situação de tortura, porque no fundo você também não gosta. Mas é dar muita confiança para o que os outros dizem. Isto é. Mas o jeito é ir mudar. Passou! Outro parágrafo, por favor!
E letra? Já disse isto aqui. Mas uma invenção que dei risada até hoje de escrever no meio da linha. Um trabalho doido para equilibrar a palavra lá. Bem no meio do espaço. Coisa de quem está descobrindo o mundo e suas possibilidades.
Tem uma mudança boa. De caneta que não está escrevendo para uma que desliza pela página junto com seus pensamentos. Indescritível...
Pois é o assunto era sobre mais uma mudança. A de blog. Esperei até agora. Não tive resposta. “Fabriquei” outro texto, claro. Uma pena! Só uma pena...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Viver é...


Viver é um desafio. Colocar cores bonitas, aconchegantes e amigáveis na vida outro desafio também. Em cada situação vivida, um colorido especial. Orquestrar estas cores é o exercício diário de cada um.

Uma das coisas que sempre coloriram minha vida: livros. Ah, citá-los então faz com que as tonalidades sejam sempre uma aquarela a mais. No texto de hoje, Gastón Bachelard sugere que “Toda pessoa deveria então falar de suas de suas estradas, de suas encruzilhadas, de seus bancos. Toda pessoa deveria fazer o cadastro de seus campos perdidos. Thoreau afirmava ter o mapa dos campos inscritos em sua alma. E Jean Wahl escreveu:
O ondulado das sebes,
É em mim que o tenho.
Poems, p. 46”
(A poética do Espaço, III, p. 31)

Acredito que todos nós temos campos perdidos e vamos no decorrer da vida demonstrando o desenho deles. Com certeza, os meus não estão devidamente cadastrados. Só comecei a perceber suas existências ao escrever sobre estradas, ninhos, encruzilhadas, bancos, cores. Um rastro certeiro para chegar neles.
São croquis dos meus desenhos vividos. Percebidos por uma cor que revela o meu espaço interior. Ou palavras que se repetem e repetem. Formando meu labirinto interno, figurativo ou abstrato. Cada um com sua riqueza ou pobreza pessoal. Conforme a diversidade de cada um deles.Por isto e por outros detalhes, gosto tanto de escrever. Cada texto um quadro. Cada palavra uma tonalidade. E para ser mais exata, sempre uma aquarela, porque imprevisível em seu desenho e inimaginável o seu alcance final. Como tudo que se escreve. São palavras dispostas ordenadamente, para demonstrar nem sempre uma ordem, Uma beleza. Mas sentimentos variados como variados são os dias e os acontecimentos. E nem sempre estou atenta a isto. Escrever me faz consciente da alternância dos dias com suas cores ou com a ausência delas.
Um dia daltônico, por exemplo. Onde troco ou não sei qual a cor verdadeira. Ou um dia cego onde não vejo o que é para ser visto e invento usando a minha neurose, para consertar o que não é para ser consertado e sim aceito porque é apenas uma diversidade. E vou por aí fazendo todos os desenhos possíveis e impossíveis. Porque isto aqui é uma Linha. Apenas uma linha que sonha, tem pesadelos, medos inconfessáveis, amizades verdadeiras, virtuais, amores e um grande carinho por quem lê e comenta com palavras com cheiro de canela, azuis, com janelas, sem janelas, carinhosas e inteligentes. Um colorido que todo ser humano deseja ardentemente para sua vida. Ou não...

Olho pela janela da cozinha e vejo uma chuva mansa fazendo um barulho gostoso de ouvir e pela janela do quarto, um céu de chumbo, com o sol brigando com as nuvens para aparecer. Nada como uma flor. Uma graxa amarela para começar o dia enfeitar a tela e a vida de quem aparece aqui para ler. Um texto faça melhor o dia que nasceu triste e espera providências urgentes para sair da UTI. Um dia de boas risadas ou de cores adequadas para equilibrar tudo que anda torto, quebrado, inadequado. Péssimo. Mas que pode sempre ser modificado se você quiser...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

As cores...


Só uma palavra que falta para completar o texto. Aquele que não foi possível sonhar hoje. Está muito calor agora. Abro a janela e sopra uma brisa fresca. Mesmo com todo este sol que invade a minha janela, de frente para o mar. Tão bom. Tão aconchegante. Esqueço o mal estar de uma noite mal dormida. Espio May. Atrapalhei seu sono. Fecho mais a janela. Não adiantou. Com os olhos ainda dormindo, ela ainda olha para a fresta da janela. Escuta atentamente o barulho do vento. Não pode mais dormir. Procura outro canto. Outro lugar de poder. Olho embaixo da acama e lá está ela, continuando o seu sono interrompido. Todas as vezes que preciso de uma imagem boa para dormir, recorro às imagens que tenho dela. São infalíveis.
E o azul? Ficou em outro texto. Está no mar tão azul que chega a doer. E trás lembranças boas. Ele me acalma, desperta a minha vontade de sonhar, divagar. Então nada mais justo do que gostar de roupas azuis, céu azul, mar azul, desenho azul, cabelo azul, linha azul, tinta azul.
O azul na cromoterapia, é a cor do chakra da garganta. O chakra da comunicação.
Um azul profundo, escuro é a tonalidade da minha preferência. É? Não mais. As pessoas mudam e mudei a minha cor. Nem tenho mais roupas azuis. Mas gosto de olhar para o mar e o céu. Azul de doer. Ainda me acalma e me faz sonhar.
Seres humanos são assim, mudam, mudam. E se transformam sempre num desenho melhor. Já que o croqui está pronto, é só variar as cores, experimentar outras possibilidades. Outros sonhos para a linha.
Agora, tudo negro por aqui. Mais fácil para variar o desenho. Procurar outra cor.

Não, esta não é a janela para o mar e tem um céu azul lindo de uma tarde, manhã de hoje, ontem...