sexta-feira, 1 de maio de 2009

Distâncias...


Distâncias...May (bebê) na porta da geladeira...
Existe uma distância entre o que falo, escrevo, demonstro através de desenhos e palavras e o que você entende. Posso ter me expressado maneira ambígua ou você ter lido nas entrelinhas. Mas pode também existir outras interferências...

Adianta falar com quem não te ouve? Ou com quem não te entende? Você vai dizer que não. Então por que conversamos com um gato ou um cachorro? Como assim? Ah, vai me dizer que nunca conversou sozinho? É a mesma coisa. Principalmente se for uma gata, como é o meu caso. Embora me olhe com aqueles olhos hipnóticos, não me compreende, não me obedece e é totalmente independente. Fala sério, e ainda tenho longas conversas com ela ( risos). Então tá. Estamos entendidos. A primeira vez que vi uma pessoa conversando sozinha, foi na minha adolescência. O meu avô fazia isto e achei diferente. Pensei não ser normal até que cresci e comecei a fazer a mesma coisa. Se foi alguma coisa que herdei, uma ótima herança genética. Nunca fico sozinha. Tenho minhas vozes internas para conversar. Um diálogo interno que não para nunca... Podemos até fazer com que ele pare, treinando ou aprendendo a meditar. Fora isto, o tricô interno continua. Ele fará considerações, julgamentos, conclusões. Vai que vai.
Voltando ao entendimento, penso que as pessoas são parecidas com os gatos. Elas olham e olham tão atentamente, que penso estarem me ouvindo e entendendo. Não estão. Estão mesmo é prestando atenção às suas conversas internas. Será que os gatos também são assim? Nunca ouvi um. Aliás, já sim. O Garfield. E como tricota o danado. Quer dar uma olhada? Então espia aqui. Ele tem todo tipo de conversas. E são internas. O desenhista é que usa de artimanhas e deixa que vejamos seus pensamentos. (risos).
Coisas do Crazyseawolf que também gosta de gatos...

11 comentários:

  1. acredito tbm que as pessoas só conseguem conversar umas com as outras por terem essas mesmas conversas consigo mesmas antes... pode reparar como as que assim nao fazem, possuem uma capacidade menor de por em pratica conversas mais efetivas nesse mundo aqui de fora...
    bjs meus

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  2. Anny, quando o sser humano entende, é sem qualquer explicação ou briga. O gato entende o que quer, mas vc não espera que ele entenda e então, fala e fala com ele, numa boa. O ser humano tem limites e nós nunca sabemos onde eles estão. Adorei saber que vc tb fala sozinha, como eu. Bjkª. Elza

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  3. Kiara:
    Falar com a gente mesmo, pode mesmo facilitar o conviver no mundo. Esta conversa existe, quer queiramos ou não. Se juda, melor ainda não é mesmo?
    Obrigada pelo comentário.
    Beijos.
    Anny.

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  4. Elza:
    Ah, falar sozinha? Falo memo. Com gato ou sem gato.(Risos)
    Sei que o gato não entende, mas falo assim mesmo. É um jeito de elaborar o que estou experimentando.
    Obrigada pelo comentário.
    Beijos.
    Anny.

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  5. Chiiiii, também faço o mesmo!
    Costumo conversar sempre com minha cachorra Emmy e pode parecer maluquice, mas acho que ela me entende! Talvez até mais que os humanos!
    haha
    bjs cariocas

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  6. Beth/Lilás:
    É interessante isto né? Nem precisa de um animal. Meu avô não tinha.(risos)
    Beijos>
    Anny.

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  7. Ai... ás vezes sou eu quem não escuta! E pior: às vezes faço questão de não escutar! Hahahaha! Faz bem abstrair de vez enquando! =)

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  8. Daiazinha:
    Sabe que fiquei pensando no que vc escreveu e lembrei da minha avó. Ela esra surda ou se fazia de. Não sei. Escutar não quer dizer qur vai fazer o que a pessoa está dizendo. Mas vc tem a escolha. Se não ouve não tem...
    Beijos.
    Anny.

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  9. Cidão:
    Obrigada pelo comentário e pela visita.
    Beijos.

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  10. O que há de mau em falar sozinho??? Faço sempre isso... E já faz muitos anos maninha...Bjinhos

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