segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como se reinventar?



O dia amanheceu assim: nublado.
Tive que mudar meus planos. Assim...
Viver é se reinventar todos os dias.
Para se reinventar é preciso pensar...
Escrever, desenhar, pintar pode ser uma forma de pensar...
E o pensar acontece, sem esperar. No meio de uma tarefa diária, na rua, num fiapo de conversa ouvida sem querer. É como emendar a linha de uma costura e continuar a costurar a roupa, o texto, o poema, um pesamento, desenho, colcha de retalhos, varal de idéias...
Descobrir no meio e entre lugares abandonados de nós, um espaço ainda não explorado, experimentado. Ou talvez refazer caminhos, redesenhar, reescrever, fazer um novo croqui...
Ficar animado com a perspectiva: agora sim, achei onde chegar hoje. Mudando as palavras, por exemplo. Na hora de investir num sonho, que tal investir numa realidade? Será que terei uma rsposta melhor? Não sei...
Amanhã começo de novo...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Consumo Consciente - Blogagem Coletiva...




- Consumo Consciente?
- Sim.
- Blogagem coletiva entre os dias 24 e 30 de agosto. Quer participar? Deixe um comentário aqui leia a coordenadora Cybele Meyer. Ela escreveu sobre o assunto. Se você não tem blog e sim Twitter, publicar um tweet com a tag #realsustentável. Se não tem nenhum dos dois, você comenta, que vai ajudar também.
Ah, pode fazer quantos posts quiser...Não é uma beleza?
E por falar nisto de Consumo Consciente, já trocou “as indestrutíveis sacolas de supermercado” pelas descoladas Sacolas Retornáveis? Ah, mas são muito práticas e fazem você se sentir um pouco menos culpada. Sabe como é? E com isto ajudar o meio ambiente. São hábitos que vamos incorporando à nossa vida e fazem com que nossas atitudes sirvam de exemplo. E pode ter certeza que faz. Adoro chegar no supermercado e recusar as tais “sacolas indestrutíveis. É tudo de bom... Experimente...
Claro que tem muito mais coisas que você pode fazer no dia a dia para ajudar o meio ambiente:
#trocar o filtro de papel pelo de pano ao coar o seu café
#separar seu lixo
#apagar a luz quando não for necessária
#usar um copo para colocar a água ao escovar os dentes
#diminuir seu tempo no chuveiro
#usar sabão líquido para lavar as roupas, tomar banho e lavar as mãos
#juntar o óleo usado numa garrafa de plástico fechada
#usar o ácido acético( vinagre misturado com água ou não)
Estas são algumas coisas que faço no dia a dia. Liste as suas. Podemos aprender com você...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que é preciso para contar uma boa história?...


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O que é preciso para contar uma boa história?
Podemos pensar em várias respostas, mas na minha opinião, é preciso ter uma voz que me faça acreditar no que estou ouvindo. Assim, uma boa história precisa ser contada por um bom narrador. Certo?
Descobri isto ao ver uma entrevista com Leda Nagle no programa Sem Censura. O entrevistado? Roberto Carlos Ramos. Fiquei hipnotizada ouvindo o que ele contava...
Na quarta-feira passada, dia 26 de agosto fui ver “O contador de histórias”. O filme que narra a sua vida e estava tudo lá. Com mais detalhes, é lógico e ainda lembro de sua voz contando os detalhes da sua incrível história...
Tive a ousadia de pensar numa outra forma de fazer o filme. Depois pensei bem e cheguei à conclusão que não. O filme está perfeito. Qual a surpresa do filme? Ah, não vou contar...Fique até o final e saiba porque ele é considerado um dos maiores contadores de história do mundo. Não é? Ah, tenho certeza de vai achar que sim...
Tem mais, você pode ter visto suas as entrevistas em muitos lugares. Não importa. É sempre bom ouvir sua voz cadenciada e calma contar mais uma vez e outra e outra...Viramos criança? Não, fomos acompanhando o bom narrador que ele sem dúvida é.
Não é um filme para crianças. Infelizmente a sua história é como a de muitos outros meninos que foram parar numa instituição para meninos infratores. Uma pedagoga francesa acreditou que podia ser diferente e foi. Seres humanos são sempre imprevisíveis...

domingo, 16 de agosto de 2009

Cabelos...Ah, os cabelos...




Um assunto tem pano para manga, vestido e outras cositas más.
Já foram tema de música, propaganda inesquecíveis e a nossa constante preocupação. Homens ou mulheres.
Entra ano e sai ano, mudam-se as estações e eles ali presentes na alegria e na tristeza. Companheiros inseparáveis...
Li uma crônica de Danuza Leão chamada “Por um fio.” E ela descreve muito bem nosso “relacionamento” com ele. Da mudança mais radical no visual até à insegurança de não se saber o que quer...
Nós mulheres somos assim. Dificuldade de lidar com eles, os cabelos. Nunca estamos satisfeitas com a cor, o corte, o tamanho.
Assim vamos mudando para os mais diversos fins. Há sempre uma dúvida a nos atormentar. “Será que ficou bom?”
E o assunto continua com o chá de amora. Aquele que parou a queda dos meus cabelos. Gente, parou mesmo. E continuo tomando até hoje...Com uma semana você já pode ver o resultado. Pura verdade. Comprovei tomando todos os dias.
E tem mais um assunto: a cor. Tem assunto mais fascinante? Quem nunca desejou ser loira, mesmo sabendo que não vai ficar bom? Claro que experimentei. Não deu certo, mas tive que ver primeiro o fantasma no espelho, para me convencer que estava feio demais...
Escurecer é mais fácil o difícil é o contrário. Ah, ainda bem que esta fase já passou. Mas a minha amiga Keu, resolveu variar a cor da cabeleira, Se ficou bom?
Querida amiga, na minha humilde opinião, prefiro uma cor mais natural. Mas você nãp vai me ouvir. Está experimentando as cores. Fazer o que? Não ficar muito assustada com as mudanças...
O que me faz dar boas risadas pela manhã não é a cor dos seus cabelos. E sim a sua amizade, o belo sorriso e sua delicadeza para começar o dia...

Beijos.
Anny(@Annyllinha)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A volta para casa...



E aí começa a dia. Vejo as notícias do dia nas reportagens da TV. Não são animadoras. Paro e penso um pouco no que está acontecendo, aconteceu e o que vai acontecer...
Preciso urgentemente encontrar um farol para me orientar. Estou no mar do desconforto. Só ele pode me orientar para voltar para casa...
Enquanto isto leio os mais variados assuntos: gente(?) copiando blogs, textos. Políticos #sem noção, violência em todos os lugares...
Fico meio atordoada. Para onde olhar? Preciso seguir o dia e aqui estou perdida entre tantos desencontros com a vida, comigo mesma...
E agora? Leio o poema de Carlos Drummond de Andrade. Penso rápido.
Sempre temos respostas e nem sempre as melhores. Vou mancando entre meus sentimentos e indignação. E a pergunta que não quer calar: “Por que alguém comenta em seu blog e aproveita para copiar? “ Não posso responder, mas posso pressupor que a pessoa não tem consciência de que vou saber. E se for o meu desejo, colocar o nome aqui...
Mas fiquei com vergonha para as pessoas #vergonha alheia. Não sou a única. Juliana Sardinha, Luma, Ana Magal, Usuário Compulsivo citados no texto do Cidão foram últimas da vez...
Lembro do castigo que tomei por fazer uma brincadeira indevida: preguei chicletes nos cabelos de minha colega de sala. Jamais imaginei em meu pensamento de criança, um desfecho trágico. Os cabelos tiveram que ser cortados. Curtinhos...
E a professora? Ah, a dona Ritoca mandou que eu escrevesse 100 vezes: “Não devo colar chicletes no cabelo de minha colega”.” Se aprendi a lição? Claro. Não existia “Selecionar e colar.” Foi a lápis e uma a uma as frases ficaram coladas para sempre em meus princípios. “Respeito pela propriedade alheia.” Inclusive, textos, cabelos, desenhos, fotos...
Paro para tomar um café. Respiro fundo e olho os faróis. Aqueles que me orientam interna e externamente. O dia e a vida continuam. Escrevo até encontrar o ponto do ônibus. Onde vou descer e caminhar para chegar em casa.
Ufa!!! Cheguei...
Já posso tomar banho e calçar minhas pantufas porque está frio por aqui...

domingo, 9 de agosto de 2009

A poesia nossa de cada dia...


A poesia nossa de cada dia...

Hoje é dia dos pais e aniversário de minha mãe. Uma celebração dupla e mais terna ainda porque meu pai já não divide sua vida com a gente. Já está onde estaremos um dia...Amo você.
Mas não precisa ser triste. As boas lembranças estão por aí para dar colorido aos nossos sentimentos. Assim escolhi para comemorar o dia de hoje, um poema de Manoel de Barros. Um poeta que sabe transformar as palavras em desenhos...

O Fingidor

O ermo que tinha dentro do olho do menino era um
defeito de nascença, como ter uma perna mais curta.
Por motivo dessa perna mais curta a infância do
menino mancava.
Ele nunca realizava nada.
Fazia tudo de conta.
Fingia que lata era um navio e viajava de lata.
Fingia que vento era cavalo e corria ventena.
Quando chegou a quadra de fugir de casa, o menino
montava num lagarto e ia para o mato.
Mas logo o lagarto virava pedra.
Acho que o ermo que o menino herdara atrapalhava
as suas viagens.
O menino só atingia o que seu pai chamava de ilusão.

Poema do livro Ensaios Fotográficos – Manoel de Barros. Pág. 53

Feliz aniversário minha mãe!
Beijos.
Anny.(@Annyllinha)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Como estou me sentindo hoje?



A nossa primeira lição do dia a ser feita é responder francamente à pergunta:
- Como estou me sentindo hoje?
Através da resposta, posso saber como vou dirigir o meu dia.
Se me sinto bem, tudo vai bem. Se corpo e auto estima vão bem, então está tudo em paz. Mas pode não ser nada disto. Os dias não são iguais. Variam hormônios, temperatura, humor e lá se foi por água abaixo toda a minha segurança...
Fora que existem vários sentimentos que vou descobrindo. Por exemplo, rejeição. Saber lidar com ela pode me livrar de problemas nos meus relacionamentos.
Viver é um exercício diário, de saber como estou me vendo no espelho, na vida, por dentro... Porque imagem volta inteira ou partida em mil pedaços. Tudo de comum acordo com o que vejo na minha primeira olhada nele...
- Estou me rejeitando?
- Criticando?
É assim que vou ver o mundo, amigos, parceiros, amores...
Preciso modificar minha imagem no meu espelho interno, para que ele me devolva uma figura completa. E minha resposta se torne adequada aos meus desejos...
Tenho então maiores probabilidades de viver bem com o outro e ser mais feliz. Isto é um ponto final? Pode não ser, mas é uma forma de buscar outras respostas. Percepção de que os dias não são sempre de nuvens escuras...
Há sempre um dia a ser vivido. Com chuva, vento, sol...
Estou em dúvida? Dou mais uma olhada no espelho. Só para confirmar ou mudar de opinião...
Ah, penso que aprendi a me consolar, aceitar meus erros, errar o caminho, não saber a resposta certa.
Tenho certeza que agora sou mais feliz...